terça-feira, 27 de outubro de 2015

Matando a sede.



João 7.37-40
E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.
Durante alguns séculos antes de Jesus desenvolveu-se a tradição de que, no ultimo dia festa, a Hoshana Rabbah no grego megalê  (grande) corresponde ao hebraico rabbah. Durante os sete dias o sacerdote levava consigo uma cântaro de ouro cheio de agua do Tanque de Siloé (Shiloach) em procissão para o templo. Quando a procissão chegava ao Portão da Agua no lado Sul do Átrio interno do templo, três toques de trombetas eram soados para marcar a alegria da ocasião, e o povo recitava Isaias 12.3 “Vós, com alegria, tirareis agua das fontes da salvação”. No templo repleto de expectores, os sacerdotes marchavam em volta do altar com o cântaro cheio de agua, enquanto o coral do templo cantava Hallel (SL 113-118). Agua era oferecida em sacrifício a Deus na hora do sacrifício matutino. O uso da água simbolizava a benção de chuva adequada para as plantações. Jesus usou esse acontecimento como lição prática e oportunidade para fazer um convite publico no ultimo da festa para as pessoas o aceitarem como agua viva.
Suas palavras lembravam Isaias 55.1 “Ah! Todos que tendes sede, vinde às águas cristalinas. E vós, os que não tendes dinheiro nem recursos, vinde agora, comprai e comei! Vinde, adquire vinho e leite sem pagamento e sem custo!” Sede, venha, beba. Essas três palavras resumem o convite do evangelho. O reconhecimento da necessidade leva aproximar-se da fonte de provisão, seguindo-se o recebimento do que é necessário. A alma sedenta e necessitada sente desejo ardente de ir ao Salvador e beber, ou seja, receber a salvação oferecida por ele. Três pontos importantes quero falar.
1)      Origem (siloé)
O Reservatório de Siloé ou Piscina de Siloé chamado em hebraico Selá (Enviado ou Remetente). É um marco situado na parte inferior da inclinação sul de Ophel, o local que fazia parte da antiga Jerusalém, a oeste do vale do Cédron e da antiga Cidade de Davi, agora ao sudeste (parte externa) das paredes da antiga cidade.
2)       Elemento (Agua viva)

O rito do derramamento de agua também estava associado com a tradição judaica como um prenuncio dos rios escatológicos de agua viva encontrados em Ezequiel 47.1-9 e Zacarias 13.1. O significado do convite de Jesus centra-se no fato de que ele era o cumprimento de tudo o que a Festa dos Tabernáculos antecipava, ou seja, ele era o provedor de agua viva, que dá vida eterna aos homens João 4.10,11 “Jesus respondeu a ela: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é o que te pede: ‘dá-me de beber’, tu lhe pedirias, Ele te daria água viva”. “Indagou-lhe a mulher: “Senhor, tu não tens com que pegar água, e o poço é fundo; onde tu podes conseguir essa água viva?”
  
3)      Destino (Derramamento do espirito santo)

Ele estava falando dadiva do espirito santo que é a fonte de vida espiritual e eterna João 16.7 “Todavia, Eu vos asseguro que é para o vosso bem que eu parta. Se Eu não for, o Advogado não poderá vir para vós; mas se Eu for, Eu enviarei”. O espirito ainda não fora dado porque Yeshua não tinha sido glorificado. Os participantes da cerimonia com os 24 turnos de sacerdotes buscavam uma alegria inspirada no espirito santo, dançavam e cantavam salmos ao Senhor buscando também o perdão.
Conclusão
Hoje eu e você estamos revestidos pelo o poder do espirito santo pois cumpre e nossas vidas a manifestação do espirito santo. Como esta escrito em Joel 2.28 “Então, depois desses eventos, derramarei do meu Ruwach, Espirito, sobre todos os povos! O seus filhos e as suas filhas profetizarão, os idosos terão sonhos, os jovens ganharão visões!.”



Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Missões é um caso de amor.

~







Lucas 9.51-56


Quando estamos falando em missões temos mencionar os “Quatro Evangelhos”, apesar de, realmente existir um só justamente como há sete arcos, cada um de cor diferente, em um só arco-íris. Pode-se dizer, também, que os quatro Evangelhos são como os quatro muros da nova Jerusalém, que João viu em visão. Todos esse muros com suas três respectivas portas, olham em sentidos diferentes, contudo todos cercam e guardam uma só cidade de Deus. Assim os Quatro Evangelhos olham, também, em sentidos diferentes. Cada um tem seu próprio aspecto e inscrição, e todos juntos descobrem um só Cristo, “que é, que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. “Há diversidade de operações”.
O Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas conhecido como “a mais bela obra do mundo”. O escritor para introduzir a transcendente historia, leva-nos a presenciar a visita de Deus ao lar Zacarias e Isabel, na região montanhosa de Judá. Conta também como Ele visita a estrebaria, em Belém, e narra como nos campos de Belém aparece a multidão da milícia celestial, aclamando com inefável júbilo o nascimento do Salvador. Aqui vemos acontecimentos que levam até a cruz.
1ª) O semblante de cristo muda. (Lucas 9.51)
Aqui vemos que a face de Cristo está voltado para Jerusalém, está narrativa de Lucas é um diário ilustrado dessa longa jornada até a cruz. Esse foi um dramático ponto de transição no ministério de Cristo. Depois disso, a Galileia deixou de ser a base de operações. Embora a passagem de 17.11-37 descreva uma visita de retorno à Galileia, Lucas incluiu tudo o que aconteceu entre esse ponto e aquela curta viagem à Galileia como sendo parte da jornada para Jerusalém. A partir de uma comparação entre os Evangelhos sabemos que, durante esse período do ministério de Cristo, ele fez visitas curtas a Jerusalém para celebrar festas. Todavia, essas visitas breves foram apenas interlúdios nesse período de ministério que culminaria numa jornada final até Jerusalém para o proposito de morrer ali.
2ª) O local de fazer missões
Muita gente por ai não gosta de fazer missões a onde tem pessoas que são contrarias aos nossos costumes que vivem uma vida de heresia e engano, mas Jesus foi certamente onde havia necessitados de salvação mesmo que pudesse custar a sua vida. Os Samaritanos eram descendentes de casamentos judaicos mistos realizados nos dias do cativeiro. Eram rivais da nação judaica e haviam criado o seu próprio culto, um híbrido de judaísmo e paganismo, com um templo próprio no monte Gerizim. Eram considerados imundos pelos os judeus e tão odiados que a maioria dos viajantes judeus que iam da Galileia para Judá seguiam pela a rota mais longa, a leste do Jordão, para não passar por Samaria.
3ª) A rejeição do mestre
Viajar para Jerusalém para cultuar implicava rejeição aos rituais no monte Gerizim e uma crítica à adoração samaritana. Esse foi um ponto de forte contenda entre judeus e samaritanos. Mas nem todos estão preparados para receberem rejeição foi assim com Tiago e João Jesus apelidou esses irmãos de “Boanerges” filhos do trovão (Mc 3.17).Esse foi o  segundo pecado de João contra caridade num curto espaço de tempo.
Será que quando formos pregar o evangelho para as pessoas que vivem o engano e heresia estaremos prontos assim como mestre esteve para receber a rejeição. Eu tenho experiências próprias do que é rejeição imediata rasgar folhetos e jogar na minha face já me aconteceu me xingarem por levar um folheto ou simplesmente virarem as costa para mim. Mas temos que estar prontos para receber também a rejeição.
É interessante observar que, vários anos depois, o apóstolo João viajou por Samaria mais uma vez com Pedro dessa vez pregando o evangelho nos vilarejos samaritanos (At 8.25).
Conclusão
         Temos que ser o sal e a luz dessa terra temos que ser como os puritanos do passado viver sem medo de pregar o evangelho e receber a rejeição das pessoas assim como está escrito em hebreus 11.38 “Caminharam como refugiados, vagando pelos desertos e montes, pelas cavernas e buracos na terra. Pessoas das quais o mundo não foi digno1!”


Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

domingo, 26 de julho de 2015

A unção que gera milagre.



Texto de referencia: Lucas 4.18-21.

O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.


Jesus estar claramente assumindo de publico a sua posição como Messias diante da sinagoga. O próprio Espirito Santo foi quem ungiu. A passagem que Cristo leu foi Is 61.1,2. Ele parou na metade do v.2. O restante do versículo profetiza juízo no dia da vingança de Deus uma vez que essa parte do versículo refere-se ao segundo advento, ele não leu. Era costume de um mestre de colocar-se respeitosamente em pé durante leitura da escritura, sentar-se humildemente para ensinar.
Eles entram muito bem o que ele quis dizer, mas devido ele ter uma origem de ser filho de um carpinteiro eles não aceitaram. Mas o que vem a ser a unção é como “foro” legal que se dá a uma pessoa quando assume um lugar de governo. Exemplo um cidadão comum se torna um politico é eleito para uma função momentos antes do decreto, através dele habilita a exercer certo grau de influência e de autoridade.
O proposito da unção é libertar.
Precisamos estar cientes de que ao ungir alguém, Deus o faz na intenção de converter esse alguém em um libertador (Is 61.1). “Temos que ser convertidos transformados segundo a sua unção”. Quando Deus unge a um homem ou melhor. Ele unge para que produzam liberdade os cativos e oprimidos.
A unção é autoridade outorgada a nós para levar os proposito de Deus na terra, que sempre será o de libertar pessoas (Lc 4.18,9).
2ª A unção tem responsabilidade.
A unção não tem nada ver com um titulo, ela tem a ver com um nível de responsabilidade que opera em nós. Provérbios 29.2
A irresponsabilidade de Adão o lançou fora do Éden (Gn 2.16,17). Noé foi chamado para salvar o mundo e sua missão era construir uma arca. Ao chegar a salvo em terra Noé plantou uma vinha, se embebedou e amaldiçoou seu próprio filho.
A mesma unção que produz salvação, também traz maldição (Gn 9.20-25). “Podemos delegar autoridade, jamais responsabilidade.” Unção não se negocia e muitos estão misturando as coisas, buscando o caminho mais fácil. A alertar Ester acerca da iminente destruição dos Judeus. Mardoqueu estava chamando a atenção de Ester para que entendesse que ela não veio ao palácio somente par viver como rainha.
3ª Não se brinca com a unção.
O exemplo de Davi, é claro iremos notar que ele foi ungido, mas levou treze anos para poder reinar. E por que? O plano de Deus era que aprendesse com as falhas de Saul. Deus usou um Saul externo para matar o Saul interno que havia dentro de Davi.   
Tem muita gente brincando com a gloria de DEUS, a qual Ele não entrega a ninguém não divide sua majestade esse é problema de quem quer a unção para sua gloria própria.
Conclusão

         Quem vive direcionado pela a sua vontade sempre estar buscando a libertação das almas a cura o resgate na sua unção. Quando alguém falar que é normal o que estar acontecendo no mundo e você não aceitar não preocupe você não estar ficando louco simplesmente estar cumprido com a palavra “não vos conformeis com este mundo mais renovais segundo vosso entendimento”. A unção gera milagres na vida de quem buscar a unção quem estar necessitando de milagre busca a unção que vem do céu. 
Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

domingo, 12 de abril de 2015

Tudo começa em Jerusalém.

        Atos 1:4-5E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes.
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”.

Atos 12,14 “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.

                  Foi à ordem dada aos discípulos por JESUS, para começarem em JERUSALEM que deveriam ficar em Jerusalém, a missão dos apóstolos de difundir a mensagem foi à razão principal da decida do espirito santo de capacita-los. Eles já experimentaram o poder do espirito de forma de salvar e guiar, mas eles iriam ter o espirito santo habitacional em suas vidas. Eles testemunharam à verdade de Jesus Cristo a palavra grega significa “pessoa que dá a vida pela a sua fé”, pois esse foi o preço que comumente era pago pelo o seu testemunho. Judeia a região na qual Jerusalém se localizava. Samaria a região imediatamente ao norte da Judeia. Alguns pontos que me chamam atenção.
1ª Seguir uma ordem para ter vantagem.
Atos 1.12 “Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado.”
         O monte Olival localizado do outro lado do vale de Cedrom, a leste de Jerusalém, esse grande monte se eleva c.60 m acima da cidade; esse foi o local onde Jesus subiu aos céus. Jornada de um Sábado. Corresponde a 880 m (2.000) côvados. Essa era a distancia máxima que o Judeu fiel podia viajar no sábado para manter-se dentro do que Deus estabelecera em Êx 16.29. Essa medida foi derivada da tradição baseada nos acampamento ficavam a 2.000 côvados do centro do tabernáculo – a distância máxima que uma pessoa tinha de percorrer para chegar ao tabernáculo no sábado.
         Eles entenderam era preciso obedecer e voltar ao ponto de partida que o senhor Jesus havia orientado. Em nossos dias falta um pouco de obediência aos nossos liderados.
2ª Perseverar em oração antes de agir.
Atos1.14 “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.”
         John C. Maxwel  diz “A pessoa bem-sucedida é aquela que pega a água fria jogada em seus planos, aquece-a com entusiasmo e produz o vapor que a ajuda a seguir adiante”.
         Ou seja em vez de desanimarem eles entenderam que deveriam buscar em oração e não ficarem olhando uns para outros chorando a ida do mestre mas se empenharam a busca na oração a comunhão que necessitavam da presença santa do Senhor. Eles continuamente oraram 10 dias no cenáculo buscando a promessa da decida do espirito santo. Foi onde começaram orar em nome de Jesus Cristo com as mulheres sem dúvida, estavam incluídas Maria Madalena, Maria, esposa de Cléopas, as irmãs Maria e Marta, e Salomé.
3ª Mostra o poder do Evangelho

Atos 2:37 “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?”.
 A palavra grega para “compungir” significa “transpassar” ou “esfaquear” indica, portanto, algo repentino e inesperado. Em tristeza profunda, remorso e forte convicção espiritual, os ouvintes de Pedro ficaram perplexos diante da acusação de terem matado o próprio Messias que estavam esperando.
O poder do evangelho ele vai até o coração e despedaça toda cultura ou preconceito concebido em relação ao evangelho só é preciso pregar com a porção da unção do espirito santo foi o que aconteceu a Pedro ele pregava com tanto poder que palavra entrava como uma faca trespassando todo o coração.
4ª Arrependei-vos que gera a salvação.
Atos 2:38E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”
Atos 2:41De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas”
            Arrependimento refere-se à mudança de mente e proposito que leva a pessoa a voltar-se do pecado para Deus. Essa mudança envolve muito mais do que temer as consequências do juízo de Deus. O arrependimento genuíno sabe que o mal do pecado tem que ser abandonado, e a pessoa e obra de Cristo. BATIZADOS significa literalmente “ser mergulhado ou imerso” na agua. Pedro estava obedecendo à ordem de MT. 28.19 e conclamando as pessoas a se arrependeram e se voltaram para Cristo, o Senhor, para salvação para se identificarem, mediante as aguas do batismo, com sua morte e sepultamento e ressurreição. Essa foi a primeira vez que os apóstolos publicamente recomendaram às pessoas que se submetessem a cerimonia.


Conclusão

            Assim nós batizamos hoje para gloria Deus começando em Jerusalém e você que veio hoje vamos nascer de novo em Cristo Jesus. Assim começa o verdadeiro proposito de missões para os discípulos porque até aquele momento em que Cristo estava com eles, ele os preparava para a verdadeira missão de evangelizar dando também a promessa do poder do espirito santo.   


Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

domingo, 5 de abril de 2015

SANGUE, Charles Haddon Spurgeon



Charles Haddon Spurgeon

“Vendo eu sangue, passarei por cima de vós”. (Êxodo 12:13)
O POVO DE DEUS está sempre seguro. “Todos os seus santos estão na sua mão” [Deuteronômio 33:3]. E a mão de Deus é um lugar de segurança, bem como um lugar de honra. Nada pode ferir o homem que fez o seu refúgio em Deus. “Deste um mandamento que me salva” [Salmos 71:3], disse Davi – e cada filho crendo em Deus pode dizer o mesmo! Peste, fome, guerra, tempestade todos estes receberam o mandamento de Deus para salvar o Seu povo. Embora a terra deva tremer sob os pés do homem, o Cristão pode permanecer firme e embora os céus deverão ser enrolados e o firmamento deverá passar como um rolo que é queimado pelo calor ardente, entretanto um Cristão não precisa temer! O povo de Deus será salvo – se eles não podem ser salvos debaixo dos céus, eles serão salvos nos céus. Se não há segurança para eles no tempo de angústia sobre a terra sólida, serão “arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” [1 Tessalonicenses 4:17], e para sempre salvos! Agora, no momento em que este livro do Êxodo fala, o Egito foi exposto a um perigo terrível. O próprio Jeová estava prestes a marchar pelas ruas de todas as cidades do Egito. Não era apenas um anjo destruidor, mas Jeová, Ele próprio, porque assim está escrito: “Eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais” [Êxodo 12:12]. Ninguém menos do que EU SOU, o grande Deus, tinha jurado “cortar Raabe” [Isaías 51.9] com a espada da vingança! Tremam, vocês habitantes da terra, porque Deus veio para baixo, para o meio de vós, provocado, indignado e finalmente despertado de Seu aparentemente sono de paciência. Ele cingiu a Sua terrível espada e Ele veio para vos ferir! Trema, por medo, todos os que têm pecado em vocês, pois quando Deus caminha pelas ruas, espada empunhada, Ele não ferirá a todos vocês?
Mas ouça! A voz da Aliança da Misericórdia fala! Os filhos de Deus estão seguros, apesar de um Deus Irado estar nas ruas. Assim como eles são salvos da vara dos ímpios, assim eles são salvos da espada da Justiça – sempre e para sempre salvos – porque não havia um fio de cabelo da cabeça de um israelita que foi tocado – Jeová os manteve seguros, sob Suas asas. Enquanto Ele fez em pedaços seus inimigos como um leão, contudo Ele protege Seus filhos, cada um deles! Mas, amados, enquanto isso é sempre verdade, que o povo de _______________ * Sermão Nº 228. Pregado na Manhã de Domingo, 12 de Dezembro de 1858, por C. H. Spurgeon, no Music Hall, Royal Surrey Gardens.
Deus é salvo, há outro fato que é igualmente verdadeiro, ou seja, que o povo de Deus é salvo somente através do sangue. A razão pela qual Deus poupa o Seu povo no tempo da calamidade é porque ele vê a marca do sangue em sua testa. Qual é a base dessa grande verdade de Deus, que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus? Qual é a causa que todas as coisas assim produzir bem para eles, senão esta: que são comprados com o precioso sangue de Cristo? Por isso, é que nada pode feri-los, porque o sangue é sobre eles e todo o mal deve passar por eles. Foi assim naquela noite no Egito. Deus estava lá fora com Sua espada. Mas Ele lhes poupou porque viu a marca de sangue na verga da porta e sobre os dois postes laterais. E assim é com conosco. No dia em que Deus, em Sua Ira Ardente sairá do Seu lugar de habitação para assombrar a terra com terrores e condenar os ímpios, nós estaremos seguros! Se coberto com a justiça do Salvador e aspergidos com o Seu sangue, nós somos encontradas nEle!
Eu ouvi alguém dizer que estou agora a chegar ao velho tema? Este pensamento me ocorreu quando eu estava me preparando para a pregação: que eu deveria ter que dizer-lhe uma velha história outra vez. E assim como eu estava pensando nisto, acontecendo de folhear um livro, encontrei-me com uma anedota de Judson, o missionário para a Birmânia. Ele havia passado por inauditas dificuldades e havia realizado proezas perigosas para seu Mestre. Ele voltou, após 30 anos de ausência, para a América. Anunciado para falar a uma assembleia em uma cidade provincial e uma vasta multidão tendo se reunido desde grandes distâncias para ouvi-lo, ele se levantou no final do serviço habitual e, como todos os olhos estavam fixos e todos os ouvidos atentos, ele falou por cerca de 15 minutos com muita paixão do precioso Salvador, do que Ele fez por nós e daquilo que nós devíamos a Ele. E ele sentou-se, visivelmente afetado. “As pessoas estão muito desapontadas”, disse um amigo dele no caminho de casa “eles se perguntam porque você não falou de outra coisa”. “O é que eles querem?”, Ele respondeu: “Eu apresentei, com o melhor de minha capacidade, o assunto mais interessante do mundo”. “Mas eles queriam algo diferente – uma história”. “Bem, eu tenho certeza que eu dei-lhes uma história – a mais emocionante que pode ser concebida”. “Mas eles tinham ouvido antes! Eles queriam algo novo de um homem que tinha acabado de chegar de Antípodas”. “Então, eu estou contente que eles tenham dito que um homem vindo dos Antípodas não tinha nada melhor para dizer do que a história maravilhosa do que a morte amorosa de Jesus! Meu ofício é pregar o Evangelho de Cristo. E quando eu posso falar tudo, eu não me atrevo a brincar com a minha comissão. Quando eu olhei para aquelas pessoas hoje lembrei que eu iria ao encontro delas, como eu poderia me levantar e fornecer alimentos à vã curiosidade e agradar a sua fantasia com histórias divertidas, no entanto decentemente amarradas juntas em um ponto da religião? Isso não é o que Cristo quis dizer com a pregação do Evangelho. E então como eu poderia doravante atender à sua temerosa acusação: ‘Eu lhe dei uma oportunidade para dizer-lhes de mim. Você gastou ela ao descrever suas próprias aventuras!’”
Judson contou a velha história, depois de ter estado 30 anos longe e não consegui encontrar nada melhor, eu vou apenas voltar a este assunto antigo que é sempre novo e sempre fresco para nós – o precioso sangue de Cristo, pelo qual somos salvos.
Em primeiro lugar, então, o sangue. Em segundo lugar, a sua eficácia. Em terceiro lugar, a única condição anexada a ele “vendo eu o sangue”. E em quarto lugar, uma lição prática.
I. Primeiro, então, O SANGUE EM SI. No caso dos israelitas era o sangue do cordeiro Pascal. No nosso caso, amados, é o sangue do Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo!
1. O sangue do qual eu tenho para falar solenemente nesta manhã é, antes de tudo, o sangue de uma Vítima Divinamente nomeada. Jesus Cristo não veio a este mundo sem nomeação. Ele foi enviado aqui pelo Pai. Este, aliás, é um dos fundamentos subjacentes da esperança Cristã. Podemos contar com a aceitação de Jesus Cristo por Seu Pai, porque seu Pai decretou que Ele fosse o nosso Salvador desde antes da fundação do mundo! Pecador, quando eu vos anuncio o sangue de Cristo, nesta manhã, eu estou pregando algo que é bem-agradável a Deus, pois o próprio Deus escolheu Cristo para ser o Redentor! Ele próprio o separou desde antes da fundação do mundo, e Ele mesmo, o próprio Jeová, o Pai, colocou sobre Ele a iniquidade de todos nós! O sacrifício de Cristo não é trazido a você sem mandado. Não é algo que Cristo fez clandestinamente e em segredo. Ele foi escrito no Grande decreto desde toda a eternidade, que Ele era o Cordeiro imolado desde antes da fundação do mundo. Como ele mesmo disse: “Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” [Salmos 40:7-8 e Hebreus 10:7-9]. É a vontade de Deus que o sangue de Jesus deveria ser derramado! Jesus é o Salvador escolhido por Deus para os homens. E aqui, ao abordar o ímpio, eu digo, é um argumento forte para com eles. Pecador! Você pode confiar em Cristo, que Ele é capaz de salvá-lo da Ira de Deus, porque o próprio Deus lhe designou para salvar!
2. Cristo Jesus, também, como o Cordeiro, não foi apenas uma Vítima Divinamente nomeada, mas Ele foi impecável. Se tivesse havido um pecado em Cristo, Ele não tinha sido capaz de ser nosso Salvador. Mas Ele era sem mancha ou defeito sem pecado original, sem qualquer prática de transgressão. Nele não havia pecado, apesar de que Ele “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” [Hebreus 4:15]. Aqui, novamente, está a razão pela qual o sangue é capaz de salvar – porque é o sangue de uma Vítima inocente, uma Vítima somente porque a causa de Sua morte estava em nós e não em Si mesmo. Quando o pobre cordeiro inocente era condenado à morte pelo chefe da família do Egito, eu posso imaginar que pensamentos como estes passaram por sua mente. “Ah”. Ele enfiou a faca no cordeiro: “Esta pobre criatura morre, não por qualquer culpa que ele já teve, mas para me mostrar que eu sou culpado e que eu merecia morrer assim”. Vire, então, os seus olhos para a Cruz e veja Jesus lá sangrando e morrendo por você. Lembre-se – “Não por Seus próprios pecados, Ele morreu para expiar”.
O pecado não tinha ponto de apoio Nele, nunca O perturbava! O príncipe deste mundo veio e o observou, mas ele disse: “Não tenho nada em Cristo. Não há espaço para eu plante meu pé – nenhum pedaço de terra corrupto que eu possa chamar de meu”. Ó, Pecador, o sangue de Jesus é capaz de salvá-lo porque Ele era perfeitamente inocente e “porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” [1 Pedro 3:18]. Mas alguns dirão: “Por que tem o sangue de Cristo tal poder para salvar?” Minha resposta é não somente porque Deus designou esse sangue e porque era o sangue de um ser inocente e imaculado, mas porque o próprio Cristo era Deus! Se Cristo fosse um mero homem, meus ouvintes, vocês não poderiam ser exortados a confiar nEle. Ele não seria sempre tão impecável e santo, não haveria eficácia no seu sangue para salvar. Mas Cristo era “verdadeiro Deus de verdadeiro Deus”. O sangue que Jesus derra-mou foi sangue como de Deus. Era o sangue do Homem, pois Ele era homem como nós, mas a Divindade estava aliada à humanidade para que a eficácia do sangue se derivasse dele!
3. Você pode imaginar qual deve ser o valor do sangue de próprio e querido Filho de Deus? Não, você não pode colocar uma estimativa sobre ele que deva sequer chegar a uma milionésima parte de sua preciosidade! Eu sei que você estima este sangue como além de todo o preço, se você tiver sido lavado nele. Mas eu também sei que você não estima o suficiente. Foi a admiração dos anjos que Deus devesse condescender em morrer. Isto será a maravilha de todas as maravilhas – a maravilha incessante da eternidade – que Deus deve tornar-se homem para morrer! Ó, quando pensamos que Cristo era Criador do mundo e que sobre os Seus ombros pendia toda a sustentação do universo, nós não podemos admirar que Sua morte seja poderosa para redimir e que Seu sangue deva purificar do pecado! Vinde, Santos e Pecadores! Reúnam-se em multidão ao redor da Cruz e vejam este homem, tomado pela fraqueza, desmaios, gemendo, sangrando e morrendo. Este homem também é “Deus sobre todos, bendito eternamente” Porventura não há poder para salvar? Não existe eficácia em um sangue assim? Você pode imaginar qualquer extensão do pecado, que deverá se mostrar maior do que o poder da Divindade – qualquer altura da iniquidade que deverá superar as alturas sem topo da Divindade? Eu posso conceber uma profundidade de pecado que deverá ser mais profunda do que o Infinito? Uma amplitude da iniquidade que deverá ser mais ampla do que a Divindade? Porque Ele é Divino, Ele “pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus” [Hebreus 7:25]. Divinamente designado; impecável e Divino – Seu sangue é o sangue pelo qual você pode escapar da do furor da Ira de Deus!
4. Mais uma vez – o sangue do qual falamos hoje é o sangue, uma vez derramado por muitos para a remissão dos pecados. O cordeiro pascal era morto a cada ano, mas agora Cristo apareceu para tirar o pecado pelo oferecimento de Si mesmo e agora não há mais nenhuma menção de pecado, pois Cristo, de uma vez por todas, tirou o pecado pela oferta de Si mesmo. O judeu sacrificava o cordeiro, todas as manhãs e cada tarde, pois havia uma menção constante do pecado. O sangue do cordeiro não poderia tirá-lo. O cordeiro servia para hoje, mas não para o pecado de amanhã – o que devia ser feito com este? Pois, uma nova vítima deveria sangrar! Mas ó, meu Ouvinte, a nossa maior alegria é que o sangue de Jesus foi derramado uma vez e Ele disse: “Está consumado”. Não há mais necessidade do sangue de touros ou de bodes, ou de qualquer outro sacrifício! Esse sacrifício foi “aperfeiço-ado para sempre aos que são santificados” [Hebreus 10:14]. Trêmulo Pecador! Venha para a Cruz novamente! Seus pecados são pesados e muitos, mas a expiação por eles é completada pela morte de Cristo! Olhe, então, para Jesus e lembre-se que Cristo não precisa de nada para complementar o Seu sangue! A estrada entre Deus e o homem está acabada e aberta – o manto para cobrir a sua nudez está concluído – sem um pedaço de pano vosso! O banho no qual você está a ser lavado está completo – completamente cheio até a borda e não precisa de nada para ser adicionado. “Está consumado!” Deixe isso ressoar em seus ouvidos. Não há nada agora que possa dificultar que sejas salvo, se Deus fez você está disposto agora a crer em Jesus Cristo! Ele é um Salvador completo, cheio de Graça para um pecador vazio!
5. E, no entanto, devo acrescentar mais um pensamento e, em seguida, deixar este ponto. O sangue de Jesus Cristo é o sangue que foi aceito. Cristo morreu – foi sepultado. Mas nem céu nem terra poderiam dizer se Deus havia aceito o resgate. Havia a necessidade do selo de Deus sobre a grande Carta Magna da salvação do homem e esse selo foi colocado, meu Ouvinte, naquela hora em que Deus chamou o anjo e ordenou-lhe que descesse do céu e removesse a pedra! Cristo foi colocado em confinamento vil na prisão da sepultura como refém pelo Seu povo. Até que Deus houvesse assinado o mandado de absolvição de todo o Seu povo, Cristo devia permanecer nos laços da morte. Ele não tentou sair da sua prisão. Ele não saiu de forma ilegal, por cortar as barras de sua masmorra, ele esperou – Ele guardou o lenço, dobrando-o por si só – Ele colocou as roupas da sepultura em um lugar separado. Ele esperou, esperou pacientemente. E, finalmente, desceu do céu, como o flash de um meteoro, o anjo desceu, tocou a pedra e a rolou para longe! E quando Cristo veio para fora, ressuscitando dos mortos na Glória do poder de Seu Pai, em seguida, foi o selo colocado sobre os Grandes Caracteres da nossa Redenção! O sangue foi aceito e o pecado foi perdoado. E agora, Alma, não é possível para Deus te rejeitar, se você vir no dia de hoje a Ele suplicando pelo sangue de Cristo! Deus não pode – e aqui falamos com reverência – o Eterno Deus não pode rejeitar um pecador que implora pelo sangue de Cristo – pois se Ele o fizesse, viria a negar a Si mesmo e contradizer todos os seus antigos atos!
Ele aceitou o sangue e Ele vai aceitá-lo! Ele nunca poderá revogar essa aceitação Divina da ressurreição. E se você for a Deus, meu Ouvinte, rogando simples e somente pelo sangue dAquele que foi pendurado no madeiro, Deus deve deixar de ser Deus antes que Ele possa rejeitá-lo, ou rejeitar esse sangue!
E ainda tenho medo de que eu não tenha sido capaz de fazer você pensar no sangue de Cristo. Rogo-vos, pois, apenas por um momento, tente imaginar por si mesmo Cristo na Cruz. Deixe sua imaginação descobrir a assembleia em volta reunida heterogénea sobre aquela pequena colina do Calvário. Levante os olhos e veja as três cruzes colocadas sobre esta colina elevada. Veja no centro da testa a coroa de espinhos de Cristo. Você vê as mãos que estiveram sempre cheias de bênçãos, pregado firmemente no madeiro maldito? Olhe para Seu rosto querido, mais desfigurado do que o de qualquer outro homem! Você O vê agora, quando Sua cabeça se curva sobre o Seu peito nas agonias extremas de morte? Ele era um homem de verdade, lembre-se. Era uma cruz real. Não pense nessas coisas como invenções, fantasias ou romances – havia um tal Ser e Ele morreu como eu O descrevi!
Deixe sua imaginação concebê-Lo e, em seguida, fique quieto um momento e medite sobre esse pensamento – “O sangue deste o Homem, a quem agora eu vejo morrendo em agonia, deve ser a minha Redenção. E se eu serei salvo, devo colocar a minha única confiança nisto, Ele sofreu por mim, quando Ele mesmo “Levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” [1 Pedro 2:24]. Se Deus o Espírito Santo deve ajudá-lo, então você vai estar em um estado correto para avançar para o segundo ponto.
II. A EFICÁCIA DESTE SANGUE. “Vendo eu sangue, passarei por cima de vós”.
1. O sangue de Cristo tem um poder tão Divino para salvar que nada senão ele pode alguma vez salvar uma alma! Se algum israelita insensato tivesse desprezado o mandamento de Deus e dissesse: “Eu vou espargir algo mais sobre os umbrais”, ou, “Eu vou adornar a verga com joias de ouro e prata”, ele teria morrido! Nada poderia salvar a sua casa, senão o sangue aspergido. E agora vamos todos lembrar que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” [1 Coríntios 3:11], pois “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” [Atos dos Apóstolos 4:12]. Os meus trabalhos, minhas orações, minhas lágrimas não podem me salvar! O sangue, o sangue por si só, tem o poder de redimir! Sacramentos, por melhor que eles podem ser atendidos, não podem me salvar. Nada além de seu o sangue, ó Jesus, poderá me redimir da culpa do pecado! Embora eu desse rios de óleo e a gordura de dez mil animais cevados; embora eu desse o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma – tudo seria inútil! Nada além do sangue de Jesus tem em si o mínimo poder de salvar. Ó, vocês que estão confiando no seu batismo infantil, em sua confirmação e Ceia do seu Senhor, você está confiando em mentiras! Nada além do sangue de Jesus pode salvar! Eu não me importo como certa ordenança, como verdadeira forma, como a prática bíblica – é tudo uma vaidade para você, se você confiar nisto. Deus me livre que eu devesse dizer uma palavra contra ordenanças, ou contra as coisas santas, mas as mantenha em seus lugares. Se você torná-los a base da salvação de sua alma, eles são mais leves do que uma sombra e quando você mais precisar delas, você deverá encontrá-las como falhas! Não há, repito-o mais uma vez, o menor átomo de poder salvífico em qualquer lugar, senão no sangue de Jesus! Esse sangue tem o único poder para salvar e qualquer outra coisa na qual você deverá confiar é um refúgio de mentira. Esta é a Rocha e essa é a obra perfeita. Todas as outras coisas são devaneios. Elas devem ser arrastadas no dia em que Deus virá para provar de que tipo são as nossas obras. O SANGUE destaca-se em majestade solitária, a única Rocha da nossa Salvação!
2. Este sangue não é simplesmente a única coisa que pode salvar, mas ele deve salvar sozinho. Coloque qualquer coisa com o sangue de Cristo e você está perdido! Confie a qualquer outra coisa com ele e você perece. “É verdade”, diz alguém, “que o sacramento não podem me salvar, mas vou confiar nele, e em Cristo, também”. Você é um homem perdido, então! Tão zeloso é Cristo de Sua honra, que qualquer coisa que você colocar com Ele, por melhor que seja, torna-se de fato o seu o que é colocado com Ele, um anátema! E o que é que você colocaria com Cristo? Suas boas obras? O quê? Você vai unir um réptil com um anjo – unir seu eu com a carruagem da salvação com Cristo? Quais são as suas boas obras? Suas justiças são “trapos de imundície”. E deverá os trapos imundos serem unidos à Justiça celestial impecável de Cristo? Não deve e nunca deverá!
Confie em Jesus somente e você não pode perecer. Mas confiar em qualquer coisa juntamente com Ele e você está tão certamente condenado como se você confiasse em seus pecados. Jesus somente – Jesus somente – somente Jesus! Esta é a Rocha da nossa Salvação! E aqui, deixe-me parar e combater algumas poucas formas e aspectos que a nossa justiça própria sempre assume. Ó, diz alguém, “eu poderia confiar em Cristo, se eu sentisse mais os meus pecados”. Senhor, isso é um erro condenável! Deve o seu arrependimento, o seu senso de pecado, ser um co-Salvador? Pecador! O sangue é que te salva, e não suas lágrimas – a morte de Cristo, e não o seu arrependimento! Está ordenado neste dia o confiar em Cristo. Não em seus sentimentos, e não em suas dores por conta do pecado. Muitos homens foram trazidos à grande aflição da alma, porque eles olhavam mais para seu arrependimento do que para a Obediência de Cristo.
“Poderiam suas lágrimas para sempre fluir,
Poderia seu zelo nenhuma trégua conhecer –
Tudo isso seu pecado não poderia expiar,
Cristo deve te salvar e Cristo somente.
Não, diz o outro: “mas eu sinto que eu não valorizo o sangue de Cristo como deveria e, portanto, eu tenho medo de crer”. Meu amigo, é uma outra forma insidiosa do mesmo erro! Deus não diz: “Quando eu vejo sua estima do sangue de Cristo, passarei por cima de você. Não, mas quando eu vir o sangue”. Não é a sua estima deste sangue, é o sangue que te salva! Como eu disse antes, esse magnífico, solitário sangue deve estar sozinho.
“Não”, diz outro, “mas se eu tivesse mais fé, então eu deveria ter esperança”. Isso, também, é uma forma muito mortal do mesmo mal! Você não deve ser salvo pela eficácia de sua fé, mas pela eficácia do sangue de Cristo. Não é o seu acreditar, é a morte de Cristo! Eu convido você a crer, mas não para olhar para a sua crença como a sua Salvação. Nenhum homem vai para o Céu, se ele confia em sua própria fé. Você pode muito bem confiar em suas próprias boas obras como a evidência de sua fé. Sua fé deve lidar com Cristo – não consigo mesma. O mundo paira sobre o nada – mas a fé não pode pairar sobre si mesma – ele deve pendurar-se em Cristo! Às vezes, quando minha fé é vigorosa, eu me pego fazendo isso. Há alegria que flui em meu coração e depois de um tempo eu comecei a achar que a minha alegria de repente se afastava. Eu examino as causas e encontro que a alegria veio porque eu estava pensando em Cristo. Mas quando eu comecei a pensar sobre a minha alegria, então a minha alegria fugiu – você não deve pensar em sua fé, mas em Cristo! A fé vem da meditação sobre Cristo. Vire, então, os olhos, não para a fé, mas para Jesus. Não é o seu apegar-se a Cristo que o salva – é a Seu apegar-se a você! Não é a eficácia do seu crer nEle – é a eficácia do Seu sangue aplicado a você através do Espírito.
Eu não sei como acompanhar suficientemente a Satanás em todos os seus ardis no coração humano, senão nisto. Eu sei que ele está sempre tentando passar para trás esta grande Verdade de Deus – o sangue, e o sangue sozinho, tem poder para salvar. “Ó”, diz outro, “se eu tivesse tal-e-tal experiência, então eu poderia confiar”. Amigo, não é a sua experiên-cia, é o SANGUE! Deus não disse: “Quando eu vejo a sua experiência”, mas, “vendo eu o sangue de Cristo”. “Não”, diz alguém, “mas se eu tivesse Graças tais e tais, que eu poderia esperar”. Não, mas Ele não disse: “Quando vejo as teus Graças”, mas, “vendo eu o sangue”. Obtenha Graça, obtenha o máximo possível de fé, amor e esperança, mas ó, não os coloque onde o sangue de Cristo deveria estar! O único pilar de sua esperança deve ser a Cruz e tudo o que você coloca para reforçar a Cruz de Cristo é desagradável a Deus e deixa de ter qualquer força para com Ele, porque é um anti-Cristo. O sangue de Cristo, então, sozinho, salva! Coloque qualquer coisa com ele e ele não salva. 3. Mais uma vez podemos dizer do sangue de Cristo, é todo-suficiente. Não há caso o qual o sangue de Cristo não pode atender. Não há pecado que não possa lavar. Não há multiplicidade de pecado que ele não possa limpar, nenhum agravamento de culpa que ele não possa remover. Você pode ser duplamente tingindo como a escarlata. Você pode ter ficado na lixívia de seus pecados esses 70 anos, mas o sangue de Cristo pode tirar a mancha! Você pode ter quase blasfemado dEle tantas vezes quanto você respirou, você pode ter rejeitado quantas vezes você ouviu o Seu nome. Você pode ter quebrado o Seu Sabath, você pode ter negado Sua existência, você pode ter duvidado de Sua Deidade, você pode ter perseguido Seus servos, você pode ter pisado em Seu sangue, mas tudo isso o sangue pode lavar!
Você pode ter cometido prostituição, sem número – não, o assassinato em si pode ter contaminado suas mãos – mas esta fonte cheia de sangue pode lavar todas as manchas! O sangue de Jesus Cristo nos limpa de todo o pecado. Não há nenhuma espécie de um homem, não há abortivo da humanidade [1 Coríntios 15:8], nenhum demônio em forma humana que esse sangue não possa lavar! O inferno pode ter procurado fazer um modelo de iniquidade, ele pode ter se esforçado para colocar o pecado e pecado e pecado juntos até que fez um monstro em forma de homem – um monstro abominável da humanidade, mas o sangue de Cristo pode transformar aquele monstro! Sete demônios de Madalena ele pode expulsar. Ele pode aliviar a lepra profunda, ele pode curar a ferida de aleijados, sim, o membro perdido ele pode restaurar! Não há doença espiritual, que o Grande Médico não possa curar. Esta é a grande panaceia, o remédio para todas as doenças! Nenhum caso poderá exceder a sua virtude, isto nunca será tão preto ou vil; todo-suficiente, todo-suficiente sangue!
4. Porém vou mais longe. O sangue de Cristo salva seguramente. Muitas pessoas dizem: “Bem, eu espero que serei salvo pelo sangue de Cristo”. E talvez, diz um aqui, que está acreditando em Cristo: “Bem, eu espero que Ele irá salvar”. Meu caro amigo, isso é um insulto sobre a honra de Deus! Se alguém lhe dá uma promessa e você diz: “Bem, eu espero que ele irá cumpri-la” – isso não implica que você tem pelo menos alguma pequena dúvida sobre se ele irá ou não? Agora, eu não espero que o sangue de Cristo irá lavar meu pecado – Eu sei que isso que está removido por ser lavado no seu sangue e que é a verdadeira fé que não supõe sobre o sangue de Cristo, mas que diz: “Eu sei que é assim. Esse sangue purifica. No momento em que foi aplicado à minha consciência ele me limpar e continua a purificar”. O israelita, se fosse fiel à sua fé, não entraria e diria: “Eu espero que o anjo destruidor passará por mim”. Mas ele diria: “Eu sei que ele irá. Eu sei que Deus não pode me ferir. Eu sei que Ele não ferirá. Existe a marca de sangue, eu estou seguro além de qualquer dúvida. Não há a sombra de um risco da minha perdição. Eu estou, eu devo ser salvo”. E assim eu prego um seguro Evangelho nesta manhã – “Aquele que crê no Senhor Jesus Cristo não pereça, mas tenha a vida eterna” [João 3:16]. “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer”, Ele disse, “e ninguém as arrebatará da minha mão” [João 10:28]. Ó, pecador, eu não tenho a menor sombra de dúvida sobre se Cristo irá te salvar se você confia em Seu sangue! Ó não, eu sei que Ele irá! Tenho certeza de que Seu sangue pode salvar. E eu te peço, em nome de Cristo, creia nEle! Acredite que esse sangue é seguro para limpar, não só de que ele pode limpar, mas que deve limpar, “pelo qual devamos ser salvos”, diz a Escritura. Se tivermos esse sangue sobre nós, devemos ser salvos, ou então é de se supor um Deus infiel e um Deus cruel. De fato, um Deus transformado de tudo o que é semelhante a Deus em tudo o que é baixo!
5. E mais uma vez – aquele que tem esse sangue aspergido sobre ele é salvo por completo. Nenhum cabelo da cabeça de um israelita foi perturbado pelo anjo destruidor. Eles estavam completamente salvos – assim quem crê no sangue é salvo de todas as coisas. Eu gosto da antiga tradução do capítulo da Romanos. Houve um mártir uma vez convocado ante Bonner. E depois que ele expressou sua fé em Cristo, Bonner disse: “Você é um herege e será condenado”. “Não”, disse ele, citando a versão antiga, “Portanto, agora nenhuma condenação há para aqueles que acreditam em Jesus Cristo”. E isso traz um pensamento doce perante nós. Não há condenação para o homem que tem o sangue de Cristo sobre ele – ele não pode ser condenado por Deus. É impossível! Não existe tal coisa, não pode haver tal coisa. Não há condenação. Ele não pode ser condenado, pois não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus. Deixe o sangue ser aplicado à verga e ao umbral – não há nenhuma destruição. Há um anjo destruidor para o Egito, mas não há nenhum para Israel. Há um inferno para os ímpios, mas nenhum para o justo. E se não há nenhuma, eles não podem ser colocados lá. Se não há nenhuma condenação, eles não podem sofrê-la. Cristo salva completamente – todo pecado é lavado, todas as bênçãos asseguradas – a perfeição é fornecida e Glória eterna é o infalível resultado.
Acho então, tenho permanecido tempo suficientemente sobre a eficácia do Seu sangue. Mas nenhuma língua de serafim pode jamais dizer o seu valor. Preciso ir para casa para o meu quarto e chorar, porque eu sou impotente para contar esta história e, no entanto, tenho laborado para contá-la de forma simples, para que todos possam entender. E eu oro, portanto, para que Deus o Espírito possa levar alguns de vocês a colocar a sua confiança de forma simples, completa e inteira no sangue de Jesus Cristo!
III. Isso nos leva ao terceiro ponto, sobre o qual eu devo ser muito breve e o terceiro ponto é – A ÚNICA CONDIÇÃO. “O quê?”, Pergunta um: “Você prega uma salvação condicional?” Sim, eu prego, há esta única condição – “Onde eu vir o sangue passarei por cima de vós”. Que condição abençoada! Deus não diz, quando você ver o sangue, mas quando Eu vê-lo.
Seus olhos da fé podem ser tão fracos que você não pode ver o sangue de Cristo. Sim, mas os olhos de Deus não são escurecidos – Ele pode vê-lo – sim, Ele deve vê-lo – pois Cristo no céu está sempre apresentando Seu sangue diante da face de Seu Pai. O israelita não podia ver o sangue – ele estava dentro da casa. Ele não podia ver o que estava na verga e no umbral da porta – mas Deus podia vê-lo. E esta é a única condição para a salvação do pecador – Deus ver o sangue. Não é você vê-lo! O quão seguro, então, estão todos os que confiam no Senhor Jesus Cristo! Não é a fé que é a condição de sua garantia. É o simples fato de que o Calvário é posto perpetuamente diante dos olhos de Deus em um Salvador ressuscitado e ascendido. “Vendo eu o sangue, passarei por cima de vós”. Caia de joelhos e, em seguida, em oração, vocês almas duvidosas e que este seja o vosso apelo – “Senhor, tem piedade de mim por causa do sangue. Eu não posso vê-lo como eu quero, mas Senhor, Tu o vês e Tu disseste: “vendo-o eu, passarei por cima de vós’ Senhor, Tu o vês neste dia de hoje – passe por cima do meu pecado e me perdoe por sua querida causa somente”.
IV. E agora, por fim, qual é a lição? A lição do texto é isso para o Cristão. Cristão, tome cuidado para que você lembre-se sempre de que nada além do sangue de Cristo pode salvá-lo. Eu prego a mim mesmo hoje o que eu vos anuncio. Muitas vezes eu me encontro assim – Tenho orado para que o Espírito Santo possa repousar em meu coração e limpar e expelir uma paixão má e atualmente encontro-me cheio de dúvidas e medos. E quando eu pergunto a razão, encontro que é isso – eu tenho buscado a obra do Espírito até que eu ponho a obra do Espírito, onde a obra de Cristo deveria estar! Ora, é um pecado colocar as suas próprias obras, onde a Obra de Cristo deveria estar, mas é tão pecado colocar a obra do Espírito Santo lá! Você nunca deve fazer o Espírito de Deus um anti-Cristo, e você praticamente faz isso quando você coloca a obra do Espírito como a base de sua fé.
Você não ouve muitas vezes os Cristãos dizerem: “Eu não posso acreditar em Cristo hoje como eu podia ontem, pois ontem eu senti esses doces e abençoados prazeres”. Agora, o que é isso, senão colocar as suas circunstâncias e sentimentos onde Cristo deveria estar? Lembre-se, o sangue de Cristo é capaz de salvá-lo em uma boa ou em uma má circuns-tância! O sangue de Cristo deve ser a sua confiança, tanto quando você está cheio de alegria como quando você está cheio de dúvidas. E aqui é que sua felicidade estará em perigo, por começar a colocar suas boas circunstâncias e bons sentimentos no lugar do sangue de Cristo!
Ó, irmãos e irmãs, se pudéssemos viver sempre com um único olho fixo na Cruz, nós sempre seríamos felizes! Mas quando temos um pouco de paz e um pouco de alegria, começamos a prezar a alegria e a paz tanto que nos esquecemos da fonte de onde eles vêm. Como o Sr. Brooks diz: “Um marido que ama sua esposa, talvez, muitas vezes, dê suas joias e anéis – mas suponho que ela deve sentar-se e começar a pensar em suas joias e anéis tanto que ela esqueça o seu marido? Seria próprio do marido de levá-los para longe dela para que ela possa fixar suas afeições inteiramente nele”. E é assim conosco. Jesus nos dá as joias da fé e do amor e começamos a confiar nelas e Ele os leva para longe, a fim de que possamos vir novamente como culpados, pecadores desamparados e depositemos a nossa confiança em Cristo. Para citar um verso que costumo repetir – Eu acredito que o espírito de um cristão deve ser, desde a sua primeira hora até a sua última, o espírito dessas duas linhas -
“Nada em minhas mãos eu trago,
Simplesmente à Tua Cruz me agarro”.
Essa é a lição ao santo.
Mas um minuto, há uma lição aqui para o pecador. Pobres, trementes, culpados Pecadores autocondenados, eu tenho uma palavra do Senhor para você. “O sangue de Jesus Cristo nos purifica”, ou seja, você e eu, “nos purifica de todo pecado” [1 João 1:7]. Esse “nós” inclui você, se agora você está sentindo a sua necessidade de um Salvador! Agora este sangue é capaz de salvar você e a você está ordenado simplesmente confiar neste sangue e você será salvo. Mas eu ouvi você dizer: “Senhor”, você disse, “Se eu sentisse minha necessida-de. Agora eu sinto que eu não a sinto, eu só desejo que eu sinta a minha necessidade o suficiente”. Bem, não traga os seus sentimentos, então, mas somente confie no sangue. Se você pode confiar simplesmente no sangue de Cristo, quaisquer que os seus sentimentos possam ser, ou não ser, este sangue é capaz de salvar! Mas você está dizendo: “Como hei de ser salvo? O que devo fazer?” Bem, não há nada que você possa fazer. Você deve deixar por completo as obras, a fim de ser salvo! Deve haver uma negação de todos os seus feitos. Você deve obter Cristo em primeiro lugar e, em seguida, você pode fazer tanto quanto você quiser. Mas você não deve confiar em seus atos! Seu negócio agora é levantar seu coração em uma oração como esta – “Senhor, Tu tens me mostrado algo de mim mesmo; me mostraste algo do meu Salvador”. Vês o Salvador pendurado na cruz? Vire seus olhos para Ele e diga: “Senhor, eu confio em Ti, eu não tenho mais nada para confiar, mas eu confio em Ti. Para afundar ou nadar, meu Salvador, eu confio em Ti”. E tão certo, Pecadores, como vocês podem colocar a sua confiança em Cristo, vocês estão tão seguros quanto o Apóstolo ou Profeta! Nem a morte, nem o inferno pode matar a pessoa cuja a firme confiança está ao pé da Cruz! “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo”. “Quem crer e for batizado será salvo. Aquele que crê não será condenado”. Aquele que crê será salvo, mesmo que seus pecados sejam muitos. Aquele que crê não será condenado, sejam seus pecados mui poucos e sejam suas virtudes muitíssimas! Confie em Jesus AGORA! Pecador, confie em Jesus SOMENTE.
“Nem todo o sangue de animais
Mortos nos altares dos Judeus
Poderia dar paz consciência culpada,
Ou lavar a mancha!
Mas Cristo, o Cordeiro celeste,
Leva todos os nossos pecados –
Um sacrifício de mais nobre nome
E sangue mais rico do que aqueles”.


[Adaptado de The C. H. Spurgeon Collection, Version 1.0, Ages Software. Veja todos os 63 volumes de sermões CH Spurgeon em Inglês Moderno, e mais de 525 traduções em espanhol, acesse: www.spurgeongems.org

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

quinta-feira, 19 de março de 2015

A DIMENSÃO QUE FALTAVA


“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”.


Há treze anos eu descobri o que realmente estava faltando em minha vida Antes daquele dia, eu fora uma pessoa receosa, introvertida, e a imagem que eu fazia de mim mesma não era nada boa Quando jovem dona de casa estava constantemente temerosa de não saber corresponder à expectativa de nossos amigos Por causa disso, tinha muita dificuldade em receber amigos em casa Recusava a maioria dos convites que recebia para falar a grupos femininos, pois sentia-me incapaz, e duvidava de que tivesse alguma coisa para dizer Afinal de contas, quem quer ouvir uma mulher jovern cuja única realização na vida foi ter quatro filhos? No início de nosso ministério, uma senhora indagou-me certa vez, sem maldade: "Sra LaHaye, a esposa de nosso pastor anterior era escritora; e a senhora, o que faz?" Foi uma pergunta muito difícil para uma tímida mulher de vinte e sete anos. Comecei a pensar "O que foi que eu já fiz?" Ah, bem, eu era uma boa mãe; cuidava da casa razoavelmente bem; meu marido me adorava; mas, o que eu poderia fazer que fosse de valor eterno na vida de outras pessoas? E a resposta voltou para mim como um eco: "Muito pouco!" Faltava alguma coisa em minha vida — algo que poderia dar-me a confiança e a certeza de que "tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4 13) Quando assistia a uma conferência em Forest Home, na Califórnia, ouvi falar, pela primeira vez, sobre a vida cheia do Espírito Santo e sobre o efeito que tal experiência poderia ter em meu futuro. Era a dimensão que faltava em minha vida. O temor que me dominava não era de Deus "Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" (2 Tm 1 .7). Era disso que eu precisava. Precisava de poder, de amor e de moderação, para iniciar a minha caminhada com toda a confiança, e permitir que Deus fizesse o que quisesse em minha vida. E eu só poderia conseguir tudo isso através da plenitude do Espírito Santo. Vim a compreender como estava errada em não aceitar-me tal como Deus me criara — eu era uma obra criada por suas próprias mãos (Sl 139.14).

 Então, por ocasião dessa conferência, eu simplesmente pedi a Deus que me enchesse com o seu Santo Espírito e operasse em mim o impossível, através deste novo poder interior Não houve qualquer manifestação ou sinal exterior; houve apenas uma paz maravilhosa e calma, que tomou conta de meu coração, e uma nova certeza de que Deus iria realizar algo de muito grande em minha vida, algo muito melhor do que o que eu poderia realizar. Eoi uma experiência de que apenas Deus e eu ficamos sabendo. Eu possuía um novo poder interior para realizar o impossível para Deus. A dimensão que faltava agora fora encontrada. E nesses treze anos decorridos desde então, tenho visto Deus operar inúmeros milagres. Quando olho para trás e contemplo estes anos todos, e vejo as maravilhosas transformações que têm ocorrido em minha vida, compreendo que tudo foi possível somente porque o Espírito Santo tomou completo controle de cada partícula de meu ser.

Fonte:Livro A mulher controlada pelo o espirito. Beverly Lahaye.

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

terça-feira, 10 de março de 2015

A PRIMEIRA PALAVRA DE CRISTO NA CRUZ.




Por Charles Haddon Spurgeon
No Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres.
“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Lucas 23:34
Nosso Senhor estava suportando naquele exato momento as primeiras dores da crucificação; os verdugos acabaram de meter os cravos em Suas mãos e pés. Além disso, Ele deve ter ficado grandemente deprimido e reduzido a uma condição de extrema debilidade pela agonia. da noite no Getsemani, e pelos açoites e as cruéis zombarias que tinha suportado de Caifás, de Pilatos, de Herodes e dos guardiões pretorianos no decorrer de toda aquela manhã. No entanto, nem a debilidade do passado nem a dor do presente impediram que Jesus continuasse em oração. O cordeiro de Deus guardava silêncio com os homens, mas não com Deus. Emudeceu como ovelha diante de Seus tosquiadores, e não tinha nem uma palavra a dizer em defesa própria diante de homem algum, mas continuava clamando a Seu Pai em Seu coração, e nem a dor nem a debilidade podem calar Suas santas súplicas. Amados, que grande exemplo nosso Senhor nos apresenta nesse ponto! Temos de continuar em oração enquanto nosso coração palpite; nenhum excesso de sofrimento deve nos apartar do trono da graça, mas antes deve nos aproximar dele – “os cristãos devem orar no tanto que vivam, Pois só quando oram, vivem” Deixar de orar é renunciar às consolações que nosso caso requer. Em todas as perturbações do espírito e opressões do coração, grandioso Deus, ajuda-nos a seguir orando, e que nossas pisadas, levadas pelo desespero, não se afastem jamais do propiciatório. Nosso bendito Redentor perseverou em oração ainda quando o ferro cruel rasgava Seus sensíveis nervos e os repetidos golpes do martelo faziam que Seu corpo todo tremesse com angústia; e essa perseverança se explica pelo fato de que tinha um hábito tão imaculado de orar que não podia deixar de fazê-lo; Ele tinha adquirido uma poderosa velocidade de intercessão que o impedia de se deter. Essas longas noites na fria borda do monte, os muitos dias que tinha passado em solidão, essas perpétuas aspirações que costumava elevar aos céus, todas essas coisas tinha desenvolvido Nele um hábito tão arraigado que nem mesmo os mais severos tormentos podiam deter sua força.
No entanto, era algo mais que um hábito. Nosso Senhor foi batizado no espírito de oração; esse espírito vivia Nele; tinha chegado a ser um elemento de Sua natureza. Ele era como essa preciosa espécie de árvore que, ao ser cortada pelo machado, não deixa de exalar seu perfume e que, de fato, produz com maior abundância devido aos golpes, já que não é uma qualidade externa e superficial, mas uma virtude interior essencial a Sua natureza, que é extraída pelos golpes que fazem com que revele Sua alma secreta de doçura. Como um feixe de mirra produz aroma ou como os pássaros cantam porque não sabem fazer outra coisa, assim Jesus também ora. A oração cobria Sua própria alma como se fosse um manto, e Seu coração saia vestido dessa forma. Eu repito que esse deve ser nosso exemplo e não devemos jamais cessar de orar, sob nenhuma circunstância, por grande que seja a severidade da tribulação ou por mais deprimente que seja a dificuldade. Ademais, observem na oração que estamos considerando que nosso Senhor permanece no vigor da fé quanto a Sua condição de Filho. A extrema prova à qual se submetia agora não podia impedir que se apegasse firmemente a sua condição de Filho. Sua oração começa assim: ―Pai‖. Não foi algo desprovido de significado que nos ensinasse a dizer quando oramos: ―Pai nosso‖, pois nosso predomínio na oração dependerá muito de nossa confiança em nossa relação com Deus.
Sob o peso de grandes perdas e cruzes, um é propenso a pensar que Deus não está tratando conosco como um pai com seu filho, mas sim mais bem como um juiz severo com um criminoso condenado; porém, o clamor de Cristo, quando é conduzido ao extremo que nós jamais experimentaremos, não delata nenhuma vacilação no espírito de Sua condição de Filho. Quando o suor sangrento caía rapidamente sobre o chão no Getsêmani, Seu clamor mais amargo começou assim: ―meu Pai‖, pedindo que se fosse possível, o cálice de fel passasse dEle; argumentava com o Pai como Seu Pai, tal como o chamou uma e outra vez naquela escura e doída noite. Aqui disse outra vez, nessa, a primeira das sete palavras pronunciadas quando expirava: ―Pai. Ó, que o Espírito que nos faz clamar: ―Aba, Pai‖ não deixe nunca Suas operações! Que nunca sejamos conduzidos à servidão espiritual pela sugestão: ―se és Filho de Deus‖; ou se o tentador nos assedia que possamos triunfar como Jesus o fez no deserto faminto. Que o Espírito que clama: ―Aba, Pai‖, expulse cada medo incrédulo. Quando somos disciplinados, como temos de ser (porque que filho é aquele a quem o pai não disciplina?), que possamos estar em uma amorosa sujeição ao Pai de nossos espíritos, e viver, mas que nunca nos voltemos cativos do espírito de servidão para duvidar do amor de nosso clemente Pai e de nossa porção de Sua adoção. Mais notável, porém, é o fato de que a oração de nosso Senhor a Seu Pai não pedia algo para Si mesmo. É certo que na cruz Ele continuou orando por Si mesmo, e que Sua oração de lamento: ―Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?‖, mostra a personalidade de Sua oração; mas a primeira das sente grandiosas palavras pronunciadas desde a cruz não possui nem sequer uma escassa referência indireta a Si mesmo. Diz: ―Pai, perdoa-lhes‖. A petição é inteiramente para outros, e ainda que exista uma alusão às crueldades que estavam sendo aplicadas a Ele, ela é, no entanto, muito remota; e vocês observarão que não diz: ―eu os perdoo‖ – isso é tido como certo – parece perder de vista o fato de que lhe estavam fazendo dano; em Sua mente está o mal que eles estavam fazendo ao Pai, o insulto que estavam lançando ao Pai na pessoa do Filho; não pensa em Si mesmo em nada. O clamor: ―Pai, perdoa-lhes‖, é completamente desinteressado. Ele próprio é, na oração, como se não fosse; tão completa é sua auto aniquilação que perde devista Sua pessoa e Suas aflições.
Meus irmãos, se houvesse tido um tempo na vida do Filho do Homem quando este poderia ter confinado rigidamente Sua oração para Si mesmo, sem merecer nenhuma critica por fazê-lo, seguramente teria sido quando Suas angústias de morte estavam começando. Se um homem fosse submetido à fogueira ou cravado em uma cruz, não poderia assombrar-nos se sua primeira oração, e inclusive a última, e todas as suas orações fossem petições pessoais de apoio contra uma atribulação tão árdua. Porém, vejam, o Senhor Jesus começou pedindo por outros. Vocês não veem que grandioso coração é aqui revelado? Que alma de compaixão existia no Crucificado! Que semelhante a Deus, que divino! Alguma vez já houve alguém antes dEle que, ainda nas próprias dores da morte, oferecesse como sua primeira oração uma intercessão por outros? Esse mesmo espírito de abnegação deve estar em vocês também, meus irmãos. Que ninguém olhe por suas próprias coisas, antes, todo homem deve mirar pelas coisas dos demais. Amem a seus semelhantes como a vocês mesmos, e como Cristo colocou diante de vocês esse excelente modelo de abnegação, procurem seguir-lhe pisando sobre Seus passos.
No entanto, existe uma jóia suprema nesse diadema do glorioso amor. O Sol da Justiça se oculta no Calvário em um maravilhoso esplendor; mas em meio das brilhantes cores que glorificam Sua partida, existe uma em particular: a oração não era só pelos outros, mas sim que pedia por Seus mais cruéis inimigos. Seus inimigos, disse, porém deve-se considerar algo mais. Não era uma oração por inimigos que lhe tinham feito um mal anos antes, mas sim era por aqueles que estavam ali o assassinando, nesse exato momento. Não foi a sangue frio que o Salvador orou, mas orava enquanto as primeiras gotas vermelhas de sangue manchavam as mãos que metiam-lhe os cravos, quando o martelo estava ainda salpicado de coágulos de cor carmesim, Suas boca bendita pronunciava a fresca e quente oração; ―Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem‖. Digo também que essa oração não estava limitada a Seus verdugos imediatos. Eu creio que era uma oração de grande alcance que incluía aos escribas e aos fariseus, a Pilatos e a Herodes, aos judeus e aos gentios, sim, a toda raça humana em certo sentido, pois todos nós estávamos envolvidos nesse assassinato; mas certamente as pessoas imediatas, sobre as quais foi pronunciada essa oração como precioso perfume de nardo, eram aquelas que estavam ali naquele momento cometendo o ato brutal de cravá-lo no madeiro maldito.
Que sublime é essa oração quando é considerada a partir desse enfoque! Ela é única e está sobre um monte de glória solitária. Nenhuma outra oração como essa tinha sido orada antes. É certo que Abraão, Moisés e os profetas tinham orado pelos malvados; porém, não por homens perversos que tinham perfurado suas mãos e pés. É certo que os cristãos ofereceram essa mesma oração daquele dia em diante, tal como Estevão clamou: ―não lhes tome em conta esse pecado‖; e as últimas palavras de muitos mártires na fogueira foram essas palavras de piedosa intercessão por seus perseguidores; mas vocês sabem de onde aprenderam isso. Mas deixem-me perguntar-lhes: onde Ele a aprendeu? Não foi Jesus o original divino? Ele não a aprendeu de nenhuma parte; isso brotou de Sua própria natureza semelhante a Deus. Uma compaixão peculiar para Si mesmo ditou a originalidade dessa oração; a íntima realeza de Seu amor lhe sugeriu uma intercessão tão memorável que pode nos servir de modelo, porém da qual não existia nenhum modelo antes. Penso que seria melhor que eu me ajoelhasse nesse momento diante da cruz de meu Senhor em vez de estar parado neste púlpito dirigindo-me a vocês. Quero adorar-lhe, quero venerar-lhe no coração por essa oração; ainda que não conhecesse nada mais exceto essa oração, devo adorar-lhe, pois essa súplica sem par pedindo misericórdia me convence da deidade de quem a ofereceu, de maneira sumamente contundente, e enche meu coração de reverente afeto.

Dessa forma lhes apresentei a primeira oração vocal de nosso Senhor na cruz. Agora, com a ajuda do Espírito Santo de Deus, irei dar uma aplicação. Primeiro, a veremos como uma oração ilustrativa da intercessão de nosso Salvador; em segundo lugar, consideraremos o texto como instrutivo para a obra da igreja; em terceiro lugar, a consideraremos como sugestiva para os não convertidos.


Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

BISPO PRIMAZ MANOEL FERREIRA "TOQUE A IMAGEM CONHEÇA MAIS"

BISPO PRIMAZ MANOEL FERREIRA "TOQUE A IMAGEM CONHEÇA MAIS"
Manoel Ferreira (Arapiraca, 30 de maio de 1932) é um ministro de culto evangélico e político brasileiro filiado ao Partido Social Cristão (PSC) do estado do Rio de Janeiro. É o Presidente Vitalício da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira (CONAMAD). Manoel Ferreira foi consagrado a evangelista em 1960 em São Paulo e ordenado pastor em 1964 na Assembleia de Deus de Madureira pelo pastor Paulo Leivas Macalão. Foi presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil(CGADB) de 1983 a 1985. Nesse período, assumiu, em julho de 1983, a presidência da Confederação das Assembleias de Deus Sulamericanas (CADSA), e, em 1986, presidiu a Conferência Pentecostal Sulamericana, em São Paulo. Concorreu à presidência da CGADB novamente em 1987, mas perdeu para o Pr. Alcebiades Pereira Vasconcelos, eleito com 2.140 votos. Assumiu a presidência da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira em 1 de maio de 1987. Em 1993 fundou o Conselho Nacional de Pastores do Brasil (CNPB), do qual é Presidente. Em 1997, recebeu o título de bispo pela Igreja Pentecostal de Moscou, para substituir um dos doze bipos líderes daquela igreja russa, que fora apoiada pela AD de Madureira na compra e inauguração do seu primeiro templo, nos jardins da antiga KGB. O título foi reconhecido, em caráter excepcional, pela CONAMAD. Tornou-se presidente vitalício da CONAMAD em 1999. Casado com Irene da Silva Ferreira, desde 5 de maio de 1957, teve cinco filhos (Samuel, Abner, Wagner, Magner e Vasti). É formado em Sociologia pela Faculdade Toledo Pizza de Bauru, em Teologia pela Instituto Bíblico Batista de São Paulo e pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi candidato a senador em 2002 e a vice-prefeito do Rio de Janeiro na chapa de Luiz Paulo Conde em 2004. Em 2006 foi eleito deputado federal pelo PTB.

BISPO SAMUEL FERREIRA "TOQUE A IMAGEM E CONHEÇA A SUA HISTORIA"

BISPO SAMUEL FERREIRA "TOQUE A IMAGEM E CONHEÇA A SUA HISTORIA"
Bispo Samuel Ferreira Natural de Garça, interior de São Paulo, Bacharel em Direito pela UNIP. Sua formação teológica iniciou-se pelo IBAD (Instituto Bíblico da Assembleia de Deus), posteriormente se formou como bacharel, mestre e doutor em teologia. O pastor é Presidente da Assembleia de Deus no Brás (SP) e também Presidente da CONEMAD-SP ( Convenção Estadual das Assembleias de Deus – São Paulo), Presidente Executivo da CONAMAD (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil – Ministério de Madureira), Presidente da Junta Conciliadora do Estado de São Paulo, e diretor Executivo da Editora Betel, com sede na capital do Rio de Janeiro e filiais em Campinas, São Paulo e Goiânia (GO). Casado há mais vinte anos com a pastora Keila Ferreira, é pai de Manoel Ferreira Netto, hoje pastor da Assembleia de Deus em Campinas e da evangelista Marinna Ferreira, líder da Frente Jovem do CORAFESP e integrante do ministério de louvor Brás Adoração. É autor de livros, como: ‘Os três grandes conselhos’, ‘Como superar a Crise de Esperança no Mundo’ e ‘Inveja, a síndrome do Punhal’. A Assembleia de Deus é a maior denominação pentecostal do País – estima-se que tenha 15 milhões de adeptos, cerca de metade dos protestantes brasileiros –, historicamente ela foi caracterizada pela postura austera e tradicional. Em 2006 ao assumir a Assembleia de Deus no Brás, Pastor Samuel Ferreira de imediato implantou o plano de crescimento, sendo um dos responsáveis por uma grande mudança de mentalidade e costumes na estrutura da Assembleia de Deus.

BISPO ABNER FERREIRA DO RIO DE JANEIRO "TOQUE A IMAGEM PARA SER DIRECIONADO"

BISPO ABNER FERREIRA DO RIO DE JANEIRO "TOQUE A IMAGEM PARA SER DIRECIONADO"
HOMEM DE DEUS QUE LIDERA A NOSSO MINISTERIO ALI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E TODO O BRASIL DA MESA DA CONVENÇÃO

BISPO OIDES DO CARMO DO GOIAS "TOQUE NA IMAGEM SEJA DIRECIONADO"

BISPO OIDES DO CARMO DO GOIAS "TOQUE NA IMAGEM SEJA DIRECIONADO"
LIDERANÇA DO MINISTERIO DE MADUREIRA