“Quanto a min, já estou sendo derramado
como vinho na oferta de libação. O momento da minha partida se aproxima.
Combati o bom combate, completei a corrida, perseverei na fé.”
Paulo foi preso a mando do Imperador
Romano Nero, que acusou tantos os lideres bem como seus seguidores cristãos de
ter incendiado a Roma.
“Boa parte dos
historiadores romanos, incluindo Dion Cassius, acusaram veementemente o
imperador Nero pelo ato, alegando que ele teria bons motivos para arruinar o centro
de seu império: 1) ter a possibilidade de reconstruir Roma ao seu gosto (à qual
daria o nome de Neroni)
e acusar os cristãos, que, na ocasião, estavam em crescente ascensão dentro do
império, mudando os costumes antigos, convertendo e moralizando os pagãos. 2)
Há ainda a hipótese de que Nero, em um dos seus ataques de insanidade e
extravagância, teria incendiado a cidade para contemplar a destruição de Roma
do alto da torre de Mecenas, enquanto cantava o poema Toiae Halosis, composto
por ele mesmo e dedicado à destruição de Troia.
Tácito, também historiador da antiga Roma, foi um dos poucos
autores antigos que se puseram a problematizar as causas do incêndio,
levantando a hipótese de ter sido realmente acidental, haja vista que a cidade
de Roma continha um número muito grande de construções em madeira, e os
incêndios de pequeno porte eram frequentes.
Alguns historiadores modernos lançaram novas luzes sobre esse
acontecimento ao descobrirem evidências de que Nero não se encontrava em Roma
na ocasião do incêndio, e sim em uma região afastada da cidade. Além disso,
alguns monumentos recém-construídos pelo referido imperador foram destruídos
pelo incêndio, o que sinaliza a não intencionalidade da ação devastadora. Mas
como grande parte da nobreza romana desaprovava as ações de Nero, sua imagem
tornou-se diretamente associável com a calamidade. O fim do governo de Nero
ocorreu quando, após um golpe de Estado orquestrado por vários governadores em
68 d.C., o imperador deu cabo de sua própria vida.” (http://brasilescola.uol.com.br/historiag/grande-incendio-roma.htm
Por Me. Claudio Fernandes)
Paulo após escrever 12 cartas ele
inspirado pelo o espirito santo em Roma na segunda prisão tem a certeza que não
iria ser liberto, escreve sua ultima carta de seu ministério. Das suas 13
cartas ele direcionou três a Timóteo, Tito e Filemon, demonstrando assim suas
preocupações a respeito de seus ministérios futuros ante após sua partida. Muitas
vezes dizemos que temos comunhão uns com os outros, mas na verdade não temos
somos hipócritas não conhecemos a necessidades de nossos irmãos e nem sabemos o
que comem, mas Paulo sabia de conviver com eles e estava dando exemplo e
orientação à para o seus ministérios futuros.
É importante analisarmos que houve
quatro importantes mudanças ao longo da vida do Apostolo Paulo para que ele
pode-se chegar ao nível de escrever a sua ultima carta de seu ministério.
1ª O uso do nome “identidade” (Atos 13.9)
“Contudo, Saulo, que traduzindo é Paulo, cheio do Espirito Santo,
olhando atentamente para Elimas o repreendeu dizendo:”
Saulo é
a versão grega do nome Chaul, em português Saul, do antigo testamento que
significa “Procurado por Deus”. Paulo tem origem latina quer dizer “pequeno” ou
“baixo”. Os Dois nomes aparece 390 vezes, Saulo de Tarso era chamado por haver
nascido na importante cidade na Cilicia.
2ª Nova natureza Atos 9.8-10
“E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a
ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.”
E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.”
Saulo era da tribo de Benjamin, fariseu, e inicialmente foi
um feroz perseguidor. Sua conversão autentico deve-se no caminho de Damasco
regenerador pelo o poder do Espirito Santo. Ele nasceu fariseu, mas morreu
apóstolo de Jesus Cristo Filipenses 3.5 “Circuncidado ao oitavo dia,
da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei,
fui fariseu”, 2 Timóteo 1:11 “Para o que fui constituído pregador, e apóstolo,
e doutor dos gentios.” Sua natureza é um exemplo transparente e universal
do poder regenerador de Deus, operando por intermédio do Espirito Santo.
3ª Nova missão Atos 9.15-16
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é
para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos
reis e dos filhos de Israel. E eu
lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.”
Recebeu diretamente do Senhor o ministério
apostólico, não da parte dos homens, nem por homem algum Gálatas 1:1 “Paulo, apóstolo (não da
parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai,
que o ressuscitou dentre os mortos),”
Ele sempre se
considerou indigno de ser considerado apóstolo, em razão da magnitude desse ministério
e sua condição anterior. O significado literal da palavra apóstolo, de origem
grega, é enviado.
4ª Uma nova paixão (Atos 9.20)
“E logo nas sinagogas pregava a Cristo,
que este é o Filho de Deus.”
O Espirito Santo gerou no coração de
Paulo uma extraordinária paixão multidimensional. Era uma paixão pela a pessoa
de Cristo, pela a palavra de Deus, e pelas almas. E o multidimensional que
possui mais de três dimensões (diz-se de espaço). Ou seja vai além de um a única
visão.
Conclusão
Por fim analisamos o texto de Paulo em
seus últimos momentos vemos que ele fala como se lembra-se dos sacrifícios do
velho testamento nessa versão em que foi proposta da King James, ela “como
vinho”, é interessante por que o vinho tem muitas interpretações e simbologias
na Bíblia, mas nesta situação eu vejo duas visões. Primeiro vinho representa o
sangue como na ceia do Senhor, e segunda ele representa alegria então penso eu
que Jesus estava recebendo com muita alegria aquele ultimo sacrifício de Paulo.
Na forma grega verbos “Combati,
completei, guardei e perseverei” indica uma ação completa que tem resultados contínuos.
Paulo via a sua vida como tendo sido completada – ele havia conseguido
realizar. Figuras como o soldado (Atos 2.3-4, 2 Coríntios 10.3, I TM 6.12), Um
Atleta (1 Coríntios 9.24-27, Efésios 6.12), Guardião (Atos 1.13-14, I TM
6.20-21). Isso tudo fala de legados deixados para posterior ou seja quem
herdará esse legado pode levar essas figuras de vida como foi na vida do
Apostolo Paulo, “Sejam meus imitadores
como eu sou de Cristo”.