ONDE TUDO COMEÇOU
A origem da
Assembleia de Deus – Ministério de Madureira se confunde com a própria origem
das Assembleias de Deus no Brasil, haja vista, a participação fundamental de
Paulo Leivas Macalão, na fixação do trabalho na capital do país, quando através
das informações trazidas por Heráclito Menezes, que transferido do Pará para o
Rio de Janeiro, foi congregar na “Igreja do Orfanato”, na Rua São Luiz Gonzaga,
em São Cristóvão, RJ, que funcionava na casa da família Brito, relatou para
aquela pequena congregação, onde Paulo Leivas Macalão era recém convertido, do
grande avivamento pentecostal que inflamava a cidade de Belém no Pará,
ensejando através do mesmo, uma carta solicitando ao missionário Gunnar Vingren
o estabelecimento da Assembleia de Deus no então Distrito Federal em 1924,
sendo o próprio Paulo Leivas Macalão, o segundo membro batizado por Vingren e o
primeiro secretário da recém fundada Igreja.
Por orientação do missionário Gunnar
Vingren, Paulo Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da Central
do Brasil logo no inicio de sua fé, começando por Realengo, Bangu, Santa Cruz,
etc, sendo que em Madureira, no salão da Rua João Vicente, 7, o trabalho veio a
estabelecer-se como sede dado ao seu vertiginoso crescimento, tendo sido
fundado em 15 de novembro de 1929.
PR. PAULO LEIVAS MACALÃO
Em 1930,
aproveitando a presença d o grande líder pentecostal da Suécia, missionário
Lewi Petrus, e sentindo convicção da chamada de Deus ao jovem Paulo Leivas
Macalão, o missionário Gunnar Vingren o separa para o pastorado em 17 de
agosto, dando maior impulso a seu trabalho evangelístico, tendo o mesmo a
alegria e privilégio de inaugurar em Bangu a 1 de janeiro de 1933 o primeiro
Templo próprio das Assembleias de Deus no Distrito Federal, Sudeste e Sul do
país, incrementando a evangelização em vários Municípios do Estado do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e posteriormente no Distrito Federal,
onde a hegemonia e predominância do Ministério de Madureira, é fato notório e
espantoso, tendo dentro desta sua visão missionária, enviado os primeiros
pregadores pentecostais para o Sul Fluminense, começando o trabalho das
Assembleias de Deus nesta região do Estado em Resende, Piraí , Barra do Piraí,
estendendo-se posteriormente a Barra Mansa e Volta Redonda, onde o crescimento
foi tão extraordinário que a Igreja neste Município tornu-se a sede regional do
Ministério de Madureira no Sul Fluminense.
Dentro deste
contexto de fé e dinamismo, um novo projeto nasce no coração de Paulo Leivas
Macalão: construir em Madureira, um grande templo para a glória de Deus, para
sediar o trabalho que se espalhava por todo o país; sendo a primeiro de maio de
1953 concretizado este alvo, com a inauguração do belíssimo templo da
Assembleia de Deus em Madureira, primeira Catedral das Assembleias de Deus na
América Latina, ímpar em sua beleza de estilo gótico e linhas suaves que em
tudo exalta o glorioso Nome de Jesus. Com igrejas espalhadas em todo território
nacional, mantendo um vinculo fraterno e peculiar de unidade entre si, o pastor
Paulo Macalão funda em 1958 a Convenção Nacional de Madureira, para assegurar a
unidade do trabalho, devido a fragmentação que ocorria em outros ministérios,
tornando com este ato o ministério de Madureira ainda mais unido e coeso,
organizando convenções regionais nos estados e regiões do país.
Com a fundação da
Convenção Nacional de Madureira, o patriarca, cercado de seus mais fiéis
colaboradores, cria o instrumento que asseguraria a estabilidade da Igreja, que
antes sofria com os reveses causados por homens “amantes de si mesmos”, que se
rebelavam e dividiam a Igreja, criando o famoso Estatuto Padrão, para todas as
Igrejas Filiadas a Madureira, garantindo a comunhão perpétua fraternal,
espiritual, doutrinária e patrimonial, fazendo do Ministério de Madureira o
maior Ministério Evangélico Pentecostal coeso do planeta.
Nos principais
acontecimentos das Assembleias de Deus no Brasil, o Ministério Madureira sempre
esteve na vanguarda, dado ao grande prestígio e consideração a Paulo Leivas
Macalão, como expoente da fé pentecostal no Brasil, sendo por isto mesmo
escolhido para presidir o comitê nacional da Oitava Conferência Mundial
Pentecostal, mobilizando milhares de crentes que superlotaram o maior estádio
esportivo do mundo em seu encerramento, o Maracanã – RJ; passando a fazer parte
permanente do comitê da aludida Conferência, sendo seu exemplo seguido pelas
lideranças por ele formadas mantendo a tradição de comparecer as Conferências
Mundiais com grandes representações da Assembléia de Deus – Ministério de
Madureira.
Mesmo entre os crentes e obreiros de
outros ministérios e até outras denominações o nome de Paulo Leivas Macalão,
patriarca das Assembleias de Deus no Brasil e fundador do Ministério de
Madureira é sempre lembrado com respeito e carinho, não só pelos 52 anos de
pastorado, mas, principalmente pelos hinos de sua autoria, cerca de 50%, do
maior hinário pentecostal do país, a Harpa Cristã, utilizada pelos milhões de
crentes no Brasil, patrimônio histórico do Ministério de Madureira, que
atualmente é detentor da patente do nome: “Assembleia de Deus”.
Cremos
1. Na
inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de
fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2. Em um
só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora
distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra,
visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato
sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc
12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No
Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente
Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e
expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão
vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.1618; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt
1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4. No
Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o
Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça
e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua
guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe
1.21 e Jo 16.13);
5. Na
pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o
arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem
restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);
6. Na
necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em
Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para
tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
7. No
perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício
efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25;
5.9);
8. Na
Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e
universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares,
chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1
Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9. No
batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt
28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10. Na
necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra
do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus
Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11. No
batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus
Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme
a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12. Na
atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para
sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co
12.1-12);
13. Na
segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao
mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda —
visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo
durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);
14. No
comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para
receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra
(2 Co 5.10);
15. No
Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do
Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta
época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis
e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46;
Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16. Cremos,
também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor
Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea,
respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação
geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
FONTE:https://admadureira.com.br/sobre-a-igreja/
LIVRO: DECLARAÇÃO DE FÉ DAS ASSEMBLEIA DE DEUS CPAD
LIVRO: DECLARAÇÃO DE FÉ DAS ASSEMBLEIA DE DEUS CPAD
Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza