SEGREDOS PARA UMA VIDA FINANCEIRA

MARCOS 12.41-44

“E sentando-se Yeshua defronte do cofre das ofertas, observava como a multidão lançava dinheiro no cofre; e muitos ricos deitavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valiam um quadrante. E chamando ele os seus talmidim, disse a eles: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre; Porque todos deram daquilo que lhes sobrava; da sua pobreza, deu tudo o que tinha mesmo todo o seu sustento.”

         Para falar sobre vida financeira eu preciso falar sobre dinheiro, o emprego de moedas foi introduzido no Antigo Oriente Próximo no séc. VII a.C. Antes disso e em certos períodos posteriores também, era utilizada a troca. Nas transações mercantis, eram usados ouro, prata ou cobre (Genesis 23.15-16, “Meu senhor, ouve-me, a terra é de quatrocentos siclos de prata; que é isto entre mim e ti? Sepulta a tua morta.
E Abraão deu ouvidos a Efrom, e Abraão pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, corrente entre mercadores.”
2 Samuel 24.24 “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.”). Os judeus conheceram, durante o seu exilio na Babilônia, a moeda n a qual a efígie de Dario I, rei da Pérsia, era gravada. No tempo do NT, circulavam na Palestina moedas de três fontes: de Roma, de Antioquia e de Jerusalém. Os cambistas do templo são mencionados nos Evangelhos, onde também são mencionadas algumas moedas antigas, como o quadrante (cinco réis), porém não o shekel, a moeda judia que, junto com a “dracma” grega e com o denário romano (dinheiro) era de uso comum. Vejamos o que tem nessa passagem da viúva pobre que pode nos oferecer de edificação.

1ª) Ofertar sem ser notado

● As pessoas ofertavam como exibicionista

● Ostentação substantivo feminino “ato ou efeito” “alarde”, “exibição de louvor” no latim “ação de mostrar, de dar a ver”.

● Orgulho substantivo masculino sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra. Sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio, arrogância, soberba.

2ª) Ofertar com simplicidade

● A palavra “pobre” no texto grego é ptochos e é usado para designar um indigente em vez de um mero camponês; a mulher era indigente.

● Não é necessário ser pobre para oferta com simplicidade (Exemplo disso é que essa semana um diretor de Recursos Humanos chefe do meu chefe que é Gerente  de Recursos Humanos, ele veio conhecer a unidade nossa pois havia acabado de assumir a nossa regional, e de costume foi pedido lanches especiais, para o café da manha e lanche da tarde, mas em uma reunião que ele havia solicitado para o restaurante, ele pediu que não queria ser tratado como diferente de ninguém queria tomar café com todo mundo e almoçar com todos. Definindo assim o valor que temos que ter simplicidade.

● Cada um da aquilo que tem e que pode oferta ao Senhor nada que possa fazer sofre sua família.

3ª) Ofertar com tudo que mais importa

● Preço da oferta “duas pequenas moedas, que valiam um quadrante.”(tratava-se de um lepton, que era a menor moeda de cobre Grega, sendo seu valor atual o equivalente a aproximadamente um dólar, quando muito, em moeda corrente de 2003.) Em algumas traduções bem como Almeida Revista e Atualizada, trazem o nome de gazofilácio, Refere-se aos treze receptáculos em forma de trombeta colocados nas paredes do pátio das mulheres, onde eram colocadas ofertas e donativos ao templo.

● O que faz falta. Parece ser pouco, mas era tudo que ela tinha e deu com seu coração quebrantado diante de Deus não esperando algo que viesse retribuir o que ela tinha oferecido diante do Senhor. A palavra certa aqui seria de “todo o seu sustento, Significava que ela não comeria até que ganhasse algo de novo. A viúva exemplificou a verdadeira oferta sacrificial.”

● Oferta com empatia (sentindo a necessidade). O seja fez com amor tendo consciência que era agradável ao Senhor dar com amor.

4ª) Ofertar com amor e o reconhecimento vem Deus.

● Deu só para Deus ver. Não espere reconhecimento dos homens diante da sua oferta ou serviço, saiba o que é puro e verdadeiro isso permanecerá.

● Jesus reconhece a oferta quebrantada. Na tipificação de Deus o próprio Jesus reconhece a grandeza da oferta que aquela viúva tinha acabado de depositar diante do Yahweh.

● Jesus declara para os Discípulos serem testemunhas. As nossas ações trará testemunhas sempre independe que seja positiva ou negativa diante do evangelho da Cruz.

         Poderia falar sobre ser dizimista, mas todos nós já sabemos sobre a razão de ser dizimista que é um ato de ser fiel e repreender o devorador, mas oferta é um ato de amor que vai além de suas obrigações. Observamos a vida de Jó que foi restaurada a sua prosperidade simplesmente, pois ele foi fiel, em todos os momentos bons e ruins. Temos que ter esses exemplos cravos em nossos corações. Não podemos viver no extremo sem nada, mais não podemos viver alienados e leigos no ato de oferta sacrificial a Deus.

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

PASSANDO PELO O VALE DE BACA

Salmos 84:4-7

Como são felizes os que habitam em tua casa; louvam-te sem cessar! Pausa
Como são felizes os que em ti encontram sua força, e os que são peregrinos de coração!
Ao passarem pelo vale de Baca, fazem dele um lugar de fontes; as chuvas de outono também o enchem de cisternas.
Prosseguem o caminho de força em força, até que cada um se apresente a Deus em Sião.

         O vale de Baca significa “lagrima” ou “balsamo”. Esse vale era um local árido no caminho de Jerusalém. Faz dele um manancial.  Os peregrinos que viajavam para participar das festas de adoração em Jerusalém transformavam um vale árido num local de alegria. No verso 4, vemos a expressão bem-aventurado ela é usada três vezes (verso 4-5,12) para descrever a felicidade daqueles que, como os filhos de Corá: “Estavam alojados à roda da Casa de Deus, porque a vigilância lhes estava encarregada, e tinham o dever de abrir, todas as manhãs” 1 Crônicas 9.27. Quero aqui falar com a amada igreja sobre alguns caminhos seguimos quando chegamos ao vale de Baca.

1ª) Temos que saber onde fica nossa habitação.

Salmos 84.4 “Bem-aventurado os que habitam em tua casa: eles te exaltarão continuamente.”

1.     O louvor incessante enche os corações e reveste os lábios daqueles que habitam com Deus.

1Cronicas 9.33 “E desses havia cantores, principais das famílias dos Levitas, os quais estavam em suas câmaras, isentos de serviços; porque, de dia e de noite, estavam ocupados naquela obra.”

2.     Isso se refere à reconstrução do templo e a Jerusalém depois do cativeiro na Babilônia. Parece que, durante essa época, grandes esforços foram feitos para realizar o culto a Deus como tinha sido instituído por Davi, cerca de 500 anos antes.

3.     Salmos 23.6 a parte b do versículo diz “e na Casa do Senhor habitarei por longos dias”. O que dizer com isso? Deus deseja que nós estejamos congreguemos.

4.     Aqui adquirimos ensinamento para nossa alma, refrigério nada mais é do que a presença do Senhor é na sua casa vemos sua gloria resplandecer.

2ª) Temos que saber o caminho do coração de Deus.

Salmos 84.5 “Bem-aventurado o homem que tem a sua força em ti, cujo o coração estão os teus caminhos”.

1.     Repedidas vezes, são comparados os caminhos de Deus e os caminhos do homem. “Bem-aventurado o homem” que segue os caminhos de Deus.

2.     Seu Caminho está em sua Palavra. Isaias 2.3 “Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém.” Esse seria o sentido figurado a maneira de proceder.

3.     Não existe benção alguma para o homem que segue os caminhos do homem.

4.     Resultado de caminhar com Deus e saber que Ele cuida. Gênesis 32.1 “Também Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo.” Isso mostra que o patriarca por seguir obediência de Deus cuida e manda os anjos pra lhe proteger.

3ª) Temos que saber converter as lagrimas na alegria de Deus.

Salmos 84.6 “O qual, atravessando o vale de Baca, converte-o numa fonte, quando a chuva enche os lagos.”

1       Já sabemos que o vale é árido, ou seja, seco e quente, mas quando chuva ele se transforma num manancial.

2        Assim Deus quer que, transformemos nossa tristeza em alegria as nossas lagrimas e gasolina diante de Deus na busca incansável pela a sua presença.

3       Como o deserto entramos passamos pela o vale de BACA pode ser em lagrimas mas o Senhor é quem nos fortalece para chegarmos até o fim.

4       Nunca podemos olhar para atrás e ficar pensado no que perdemos mas se olhar deixe as lagrimas no altar de Deus, na oração debruce todas as suas lagrimas diante Dele que confortar a sua vida. “Se o espirito do Crente for carnal, este vale só será um vale de lagrimas, mas, para o coração espiritual, será uma nova natureza e um poço inesgotável de força e refrigério.”

4ª)  De força e força chegamos a Sião.

Salmos 84.7 “Vão indo de força em força; cada um deles verá Deus em Sião.”

    1 A expressão “de força em força” refere-se à força suficiente para uma vida, mas não para o dia seguinte. Haverá um novo fornecimento de força nos esperando amanhã.

    2 Ver Deus em Sião na verdade é que eles estavam indo em direção a Jerusalém para a festa. Para nós é temos o descanso nele quando encontraremos com o Senhor na nova Jerusalém decida do céu adornada.

     3 O vale de Baca nada mais é do que um lugar de renovação de força um breve descanso para continuar a jornada.

4       Nunca devemos olhar além do deserto pois não temos guarida para um breve descanso se tentarmos poderemos ser enganados com as ilusões que se criam devido o sol causticante.

Conclusão

Mas tudo isso eu quero descansar numa única mensagem que o Senhor Jesus deixou para nós em Apocalipse 21.4 “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”. Vale de Baca não é a parada final, é só um refrigério para sua alma no meio no caminho para você poder recobrar forças para prosseguir e chegar no lugar da adoração devida ao Senhor. 

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

DEBORA, CONVOCADA PARA A VITÓRIA ONDE OUTROS FALHARAM.

Juízes 4:4-9

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo.
Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.
E mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom;
E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom, a Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros, e com a sua multidão; e o darei na tua mão.
Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.
E disse ela: Certamente irei contigo, porém não será tua a honra da jornada que empreenderes; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. E Débora se levantou, e partiu com Baraque para Quedes.

Antes de adentrarmos para falarmos sobre Debora deixe falar de outras mulheres que não estão na bíblia. Na Idade Média, período em que vários conflitos aconteceram na Europa, as mulheres puderam provar suas habilidades militares como cavaleiras. Entre mito e história, elas foram líderes importantes. Joana D’arc foi uma camponesa francesa que comandou parte do exército francês na Guerra dos Cem anos (1337-1453) e se tornou santa e mártir da França; Maria Quitéria foi a primeira mulher a servir oficialmente ao exército brasileiro na Guerra do Paraguai (1864-1870); Boudica foi rainha do povo britânico celta e comandou os icenos contra a dominação romana na Bretanha (ano 60 ou 61 d.C.). 

         Débora, cujo nome significa "abelha"^[1], foi profetiza e a quarta juíza de Israel. Sua história está descrita no Livro dos Juízes, capítulos 4 e 5. Antes dela foram juízes em Israel Otniel, Eúde e Sangar. Ela é a única mulher citada na Bíblia a ter o status de juíza. Profetizou por volta do século XII A.C. Ela foi selecionada por Deus onde o homem não conseguiu assumir sua posição.

1.     Tempo de crise Deus levanta uma mulher.

1.     Naquele tempo: Vemos uma indica de separação de um tempo oportuno

2.     Governava Israel: Está falando de liderança nunca houve a mulher que liderasse

3.     Uma mulher Debóra, profetisa: O dicionário Wicleffe, diz era raro aqueles que tinham o dom do Espirito  de Deus ainda mais uma mulher então foi reconhecida como profetisa. Vejo aqui a passagem  Gálatas 3.28 “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.”

Uma frase sobre coragem John Wayne  “Coragem esta apavorado – e montar no cavalo mesmo assim”

2.     Autoridade de Deus.

1.     Ela mandou chamar Baraque, filho de abinoão, de Quedes de Naftali. Ou seja aqui vem uma plena autoridade de Deus ela não pediu ela mandou só quem está na coberto de uma autoridade de Deus pode mandar vir até a si, um líder de uma nação.

2.     Não te ordenou o Senhor Deus de Israel, dizendo: Ou seja aqui Deus já havia ordenado a Baraque só que ele era covarde tinha medo.

3.     Vai, e leva o povo ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom: Veja não era um pequeno exercito era grande precisa de coragem para liderar. Isso nos mostra que nem sempre o que tem que seja grande poderá fazer você ser grande se não tiver o principal coragem para lutar.

3.     Um coração que não tremia diante dos homens.

1.     E eu atrairei a ti: Diante dos homens ela não vacilava ao entregar a mensagem de Deus, aqui vemos a garantia que Deus iria entregar em suas mãos.

2.     Ao arroio de Quisom: A palavra arroio quer dizer empachado ou pode ser entendido de atolado, o nome Quisom significa “torto”, houve uma rápida inundação do rio fez com que os carros de Sísera  ficassem atolados na lama no cântico de Debora fala Juízes 5.20-21 “Desde os céus pelejaram as estrelas contra Sísera, desde a sua órbita o fizeram. O ribeiro Quisom os arrastou, Quisom, o ribeiro das batalhas. Avante, ó minha alma, firme!”

3.     E o entregarei em tuas mãos: Está é sua Promessa vitória, pois quando somos convocados Ele nos chama para sermos vencedores na batalha lembrando que essa batalha sempre tem que ser para honra de Deus.

4.     Convicção da vitória de Deus.

1.     Se tu fores comigo, eu irei; mas se não fores comigo, não irei: Vemos aqui que um líder fraco que precisa mais de o apoio de uma mulher do que a Deus que está ordenando que vá.

2.     E ela disse: Irei contigo certamente, mas não será tua a honra na jornada: Aqui vemos convicção intrépida de Debora, tinha tanta certeza da vitória que Deus já havia garantido que diz que honra não seria de Baraque, mais sim dela.

3.     Porque à mão de uma mulher venderá o Senhor a Sísera. Ela já estava vendo que o fim de Sísera seria unicamente por uma mulher ela via Jael mulher de Héber que daria um fim em Sísera.

Conclusão

Aqui podemos ver claramente como Deus é soberano ele Levantou uma mulher desde o começo até o fim justamente para envergonhar grandemente os inimigos de Israel primeiro levantou uma profetisa e líder, e depois para dar cabo da vida de Sisera uma mulher que nem mesmo estava pronta para guerra, mas o Senhor proveu finalizar com uma mulher a derrotas de seus inimigos. Vemos Deus levantando no tempo de crise oportuna, com autoridade de Deus, com um coração que não tremia diante dos homens, e uma convicção de vitória que nenhum homem tinha. Pois mesmo Baraque sabendo que Deus estava no negocio ele não tinha convicção.

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

O ESPIRITO EXCELENTE SOBRE DANIEL.

Daniel 6.16-24 

Então o rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: "Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre! "
Taparam a cova com uma pedra, e o rei a selou com o seu próprio anel-selo e com os anéis dos seus nobres, para que a situação de Daniel não se modificasse.
Tendo voltado ao palácio, o rei passou a noite sem comer e não aceitou nenhum divertimento em sua presença. Além disso, não conseguiu dormir.
Logo ao alvorecer, o rei se levantou e correu para a cova dos leões.
Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz aflita: "Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões? "
Daniel respondeu: "Ó rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum, pois fui considerado inocente à vista de Deus. Também contra ti não cometi mal algum, ó rei".
O rei muito se alegrou e ordenou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram da cova, viram que não havia nele nenhum ferimento, pois ele tinha confiado no seu Deus.
E por ordem do rei, os homens que tinham acusado Daniel foram atirados na cova dos leões, juntamente com as suas mulheres e os seus filhos. E, antes de chegarem ao fundo, os leões os atacaram e despedaçaram todos os seus ossos.

         O nome de DANIEL significa “Deus é meu Juiz”, ele cobre os 70 anos do cativeiro babilônico segundo os estudiosos, era um estadista, mas manteve-se como porta-voz de Deus. Ele foi levado com aproximadamente 15 anos de idade para o cativeiro para a Babilônia. O livro foi originalmente escrito na língua aramaica língua desenvolvida no período do cativeiro. Foi contemporâneo de Ezequiel, Habacuque, Jeremias e Sofonias.

         Nesta época DANIEL estava aproximadamente com uns 88 anos de idade, e tinha vivido no reinado de três reis em Babilônia. Quando jovem esforçado, fiel e corajoso do primeiro capitulo e agora velho esforçado, fiel e corajoso neste capitulo. “Dario constituiu 120 presidentes, que estivessem sobre o Reino. E sobre eles, três príncipes, dos quais Daniel era o primeiro, aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.”  Por que DANIEL foi jogado na cova dos leões é porque ele tinha algumas qualidades em que os seus companheiros do governo não tinha e fazia com destaca-se.

         1ª) Seguia um caminho reto e fiel.

Salmos 101.6 “Os meus olhos porei sobre os fieis da Terra para que se assentem comigo; o que anda no caminho da retidão, esse me servirá”.

●Cristo diz aqui que Ele poria os Seus olhos sobre os “fieis da Terra”, e não sobre a hierarquia religiosa governante.

Daniel 6.4 “Então os príncipes e os presidentes procuravam achar contra Daniel nos assuntos do reino; mas não podiam achar alguma ocasião ou falta, porque ele era fiel, e nenhum vicio nem falta foi achado nele”.

● Ele não mudava com o tempo sua determinação é a mesma desde quando era jovem e hoje velho era o mesmo.

● Ele não aceitava suborno era incorruptível.

● Não tinha apego as coisa mundanas pois na verdade o que é o vicio a dependência de algo de da prazer passageira nesta terra.

● A palavra fidelidade do grego pistis denota “confiabilidade”, O adjetivo pistos é geralmente traduzido como “fiel”. A palavra pode ser confundida com lealdade em Romanos 3.3 “Pois quê? Se alguns deles foram incrédulos, incredulidade deles aniquilará a fidelidade de Deus?” A fidelidade de Deus expressa justiça de DEUS.

2ª) Seguia e mantinha suas convicções.

Daniel 6.7 “Todos os príncipes do reino, os prefeitos e presidentes capitães e governadores, tomaram um conselho para promulgar um decreto real e fazerem firme este mandamento; que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.”

●Seguia quer dizer ele estava vivendo os propósitos de Deus

● As suas convicções fala ter certeza que servia a um Deus que não falha

● Medo ele não tinha diante dos inimigos, pois tinha confiabilidade muito grande yahaver

Há uma frase que penso ser perfeita “O valor perfeito é fazer sem testemunhas o que se faria diante de todo mundo”. La Rochefoucauld

3ª) Vivia uma vida de devoção.

Daniel 6. 10 “Daniel, quando soube que as escritura estava assinada, entrou em sua casa, e abertamente as janelas de seu quarto que davam para Jerusalém, ajoelhava-se três vezes ao dia, e orava e dava graças diante do seu Deus, como antes também costumava fazer”.

● Aqui fala que quando ele ficou sabendo, ele entrou em sua casa abriu a janelas do quarto que ficava para Jerusalém.

●Novamente ele não se acovardou ele simplesmente adorou ao Senhor.

● No seu quarto em secreto, mas ele estava sendo vigiado.

● E como de costume ajoelha-se três vezes ao dia para orar e dar graças diante do nosso Deus.

● “O auto respeito é fruto da disciplina: o senso de dignidade cresce com a capacidade de dizer não a si mesmo”. Abraham Joshua Heschel

Conclusão

         Nunca “em nome da paz e da tranquilidade” negue sua experiência ou suas próprias convicções. Saiba que sempre que escolhemos o caminho de Cristo é trazer as marcas de consigo. Gálatas 2.20 “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora , tenho na carne, vivo pela a fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Paulo aqui está dizendo que quem vive por si, não sabe o que é viver em cristo, pois viver em  Cristo  é viver em novidade de vida pura na cruz.

         Quer ser honrado tenha o espirito por excelência como DANIEL teve, viva em novidade de vida todos os dias experimentando o gozo que é no espirito santo de Deus.

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

MOISES RESPONDE UM CHAMADO DE PROMESSA ANTIGA

Êxodo: 14.13 “E então Moisés disse o povo: Não temais, estai quietos, e vede a salvação do Senhor, que Ele vos fará hoje; porque os Egípcios que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver.”

Genesis 15. 13 “Então disse o Senhor a Abrão: Tenha por certo que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e servirá aos dali, e serão por eles afligidos por quatrocentos anos.”

         Primeiro antes de falarmos do que é essa resposta de uma antiga promessa temos que entender quando começa essa promessa e porque foi feita. Tudo começa com Abrão antes de ser mudado o seu nome, Deus fez uma profecia preocupante para ele e seus descendentes. Deus disse a Abrão que o tempo de espera para que seus descendentes tomassem posse de Canaã seria de 400 anos. Ela foi feita quando Abrão tinha 75 anos e vemos em Êxodo 12.40 “O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.”

         E porque Deus fez essa promessa Romanos 8.28 “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” No período que Israel ficou no Egito Deus livrou eles da grande fome e crise que o mundo da época provaria. Agora vamos ver alguns princípios do inicio da caminhada de Moisés.

1ª Sempre devemos falar

Moisés nunca deixou de falar com o povo isso significa que o pregador nunca deve deixar de pregar. Alguém que esteja lendo pode falar, mas eu não sou pregador mas veja o que a palavra nos diz 1 Pedro 2.9 “Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz.”

Vós foram adquiridos com sangue de Cristo, foi com preço muito caro e proposito é proclamar as grandezas de seu amor.

1 Geração eleita

2 Sacerdócio real

3 Nação santa, povo de propriedade exclusiva.

2ª Não temais

Por mais de 365 vezes o Senhor nos mandar para temer e confiar somente ao nosso favor sempre foi essa palavra do Senhor para nós. 2 Timóteo 1.7 “Porque Deus não nos deu o espirito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.”

 Isso se refere-se a uma disposição de mente ; o Apostolo está dizendo ao jovem Evangelista que não deveria temer, poderia ter sido dito, “o espirito de poder” porque vem do Espirito Santo, mais uma vez, dado pelo Espirito Santo, um “espirito de domínio próprio”, tudo tornado possível pelo Espírito Santo. Que exige que sempre mantenhamos nossa fé na Cruz.

1 Espirito de temor

2 Espirito de fortaleza

3 Espirito de amor e moderação (equilíbrio).

3ª Estai quietos

         Todos os intentos e meios de autoajuda têm que terminar; todas as atividades da carne têm que cessar, as atividades naturais têm que submeter-se, nossa fé deve descansar completamente em Cristo e na Cruz, e em nada mais. Salmos 37.4-5 “ Deleita-te no SENHOR, e Ele satisfará os desejos do teu coração.  5Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais Ele fará.”

1.     Intenções humanos são falhas

2.     Meios de equilíbrios que não venham do Senhor é passageiro.

3.     Quem confia descansa não cria desespero em seu coração.

4ª Temos que ver a salvação do Senhor

         A salvação não é uma obra humana, mas expiatória Sacrificial na Cruz precisamos ver a salvação o resgate das almas assim como o povo e Moises viram a libertação do Egito. Filipenses 2.7-8 “mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. 8Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.”      

         1 Houve um esvaziamento de dentro para fora ou seja Cristo era cheio de gloria e despi-o para chegar até nós.

         2 Chegou há semelhança  com o ser humano.

         3 Entregou-se a morte a vitória é sua hoje Romanos 6.6 “Sabendo isto, que o nosso velho homem crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” 

Conclusão

         Moisés recebeu o chamado de ser libertador de Israel uma promessa de mais de 430 anos antes do tempo dele mas ele obedeceu e seguiu em frente levando povo para a terra prometida. A passagem pelo o deserto era um caminho de purificação do povo das muitas idolatrias e sua mente de escravo que eles tinham. Muitos hoje precisam caminhar no deserto para provar a libertação de suas mentes de escravos no Egito hoje a liberdade é dura, mas a terra é nossa.

Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza

O CAMINHO DAS MISSÕES

Mateus 22.1-14

1. Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:

2. O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;

3. E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.

4. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.

5. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico;

6. E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.

7. E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.

8. Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.

9. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.

10. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.

11. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias.

12. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.

13. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

14. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

            Irmãos antes de aprofundarmos na leitura das escrituras que eu já li, quero poder relembrar alguns feitos de homens e mulheres muitos anônimos. Eu não sei se você mas os primeiros a chegarem ao Brasil foram os Franceses em 1555, com cem huguenotes (nome dado aos crentes francês), através do calvinista e comandante da marinha francesa Colingy. Eles vieram tentando afasta-se das perseguições na, Europa mas devido a forte oposição dos portugueses que eram fieis a Roma papal não conseguiram permanecer.

            Por ordem de Manoel da Nóbrega e Anchieta martirizaram os pastores Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil e Pierre Bourdon em 1558, esses homens tombaram mas a eternidade soa os seus nomes. Mas somente em 19 de novembro de 1910 chegou ao Brasil o fogo pentecostal com os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren.

            Faço lembrar esses feitos existe muito mais que poderia ser dito, mas perderia muito tempo devemos conhecer o caminho que faz quando a visão é missões.

            A parábola do banquete nupcial está registrada somente por Mateus; não é a mesma da grande ceia (Lc 14.15-24). Em resposta à pergunta dos principais sacerdotes e dos anciãos: “Com que autoridades fazes estas coisas?”(Mt 21.33), o Senhor proferiu três parábolas: 1) a dos dois filhos 2) a dos lavradores perversos e 3) a do banquete nupcial.

            As duas ilustrações mais usadas no Antigo Testamento para acentuar as bênçãos do Reino de Deus são estas: um banquete e um casamento. A vários pontos de suma relevância nesta parábola.

1)    Quem é dono do Reino?

● No verso 2 está claro que o Rei em que menciona JESUS,  é Deus o Pai.

● As bodas de seu filho é Jesus Cristo.

● Os crentes que festejam com o Rei não devem esquecer-se de compartilhar o labor daqueles que servem fielmente na vinha.

● Os que se aplicam incansavelmente ao serviço da vinha devem lembrar-se de entrar e festejar com os outros na presença do Rei.

2) A paciência ou longanimidade do Rei

● Ele enviou seus servos, ou seja, os Profetas.

● Para chamar Israel.

● Rejeitaram os profetas e até mesmo o seu Messias.

● Depois voltou a enviar outros servos (Ele está falando dos seus Discípulos pessoais, bem como o Apostolo Paulo e daqueles na Igreja Primitiva, cujos Ministérios estavam por vir no futuro).

● Foi um convite feito pessoalmente ao povo de Israel (Os primeiros Capítulos do Livro de Atos atestam).

● Eis que tenho meu jantar preparado (Um forte sentido de urgência, porque o tempo está findando-se)

● Vinde a bodas tem a ver com o ultimo convite feito aos judeus

3) A oposição ao convite do Rei

● Mas eles, não fazendo caso ( a resposta de Israel ao Evangelho)

● Seguiram seus próprios caminhos em vez dos Caminhos de Deus.

●Sua lavoura, e outro aos seus negócios (estavam mais interessados no dinheiro; e o quanto isso caracteriza a Igreja atual)

● E outros (aqueles de Israel que não queriam o Evangelho; o que incluía os líderes religiosos).

● Apoderando-se dos servos os Apóstolos, os ultrajaram e mataram (o tempo da Igreja Primitiva um tempo de intensa perseguição.       

● O rei o Pai celestial ficou extremamente irado (No verso sete é exatamente o que acontece com Israel no 70 D.C. quando Jerusalém foi destruída pelo o general Tito.

4) O novo plano de Deus

● O plano de Deus não se detém, apenas muda a sua direção.

● As bodas aconteceram como foi prevista, mas como uma troca de convidados.

● Somos nós os novos convidados desta festa (os gentios)

● Mas os que foram convidados não são dignos diz respeito a Israel que não aceitou o mérito de Cristo.

● Começou com os Apóstolos e os Profetas o evangelismo.

● O convite do evangelho é feito a todos sem distinção.

● A festa nupcial refere-se aos redimidos tanto judeus como de Gentios.

● Era costume que o anfitrião fosse receber os convidados e dar boas vindas.

● As vestes das bodas eram fornecidas pelo o Rei, como era costume naquele tempo.

● O homem que estava com suas próprias roupas, significa autojustificação rejeitou as roupas do Rei, a qual é a justiça de Cristo Jesus.

Conclusão

            Esse homem julgava que as suas roupas, ou seja, sua autojustiça era suficiente para a festa, mais ele foi descoberto e foram lançado em trevas exteriores os servos aqui são os anjos que o lançam para fora. “Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”, Isso inclui o mundo inteiro, que são muitos chamados por Deus poucos respondem ao chamado de Deus.

            Esse é o tempo que Deus escolheu para nós responda a seu chamado hoje ele te chama para seguir o caminho de sua missão viver o evangelho puro e simples.          


Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza