E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia,
E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse:Voz do que clama no deserto:Preparai o caminho do Senhor,Endireitai as suas veredas.
E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;
E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
¶ E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão.
João Batista é citado nos quatro
evangelho filho de Zacarias o sacerdote do turno de Abias sua mulher era da
descendência de Arão e chamava Isabel. João Batista já tinha sua missão foi descrita a
muito tempo pelo o profeta Isaias 40.3-5 todos os quatro evangelhos citam essa
passagem como uma profecia que aponta para ele. No Deserto da Judeia ele foi
pregar a região no lado oeste do mar Morto – um deserto totalmente estéril. A
seita judaica dos essênios tinha comunidades importantes nessa região. Mas não
há evidências bíblicas que sugiram que João fosse, de algum modo, ligado a essa
seita. João parece ter pregado próximo do extremo norte dessa região, perto do
local onde o rio Jordão deságua no mar Morto. Ficava a um dia de caminhada de
Jerusalém e parecer ser um local estranho para anunciar a chegada de um Rei.
Mas está plenamente de acordo com a maneira como Deus age 1 Coríntios 1:27-29 “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo
para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para
confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma
carne se glorie perante ele”. João tinha algumas características
1ª) PREGAVA ARREPENDIMENTO.
Mateus 3:2 “E dizendo:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”.
Não se trata de uma mudança mental
puramente acadêmica, não apenas um pesar ou remorso. João Batista falava de
arrependimento como afastamento radical do pecado, o que inevitavelmente se
tornaria manifesto nos frutos de arrependimento. O primeiro sermão de Jesus
começou com o mesmo imperativo Mateus
4.17. 2
Coríntios 7:9-11 “Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque
fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus;
de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza
segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se
arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. Porque, quanto cuidado não
produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que
apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em
tudo mostrastes estar puros neste negócio”. Onde
apresentada uma discussão sobre a natureza do arrependimento está próximo. Num sentido, o reino é
uma realidade presente, mas, no seu sentido mais pleno, aguarda um comprimento
ainda futuro. O reino do céus. Essa
é uma expressão exclusiva do evangelho de Mateus. O evangelista usa a palavra “céus”
como eufeminismo para o nome de Deus de
modo adaptarse á sensibilidade de seus leitores. No restante da Escritura, o
reino é chamado de “reino de Deus”. As duas expressões aludem à esfera do domínio
de Deus sobre aqueles que lhe pertecem. O reino é agora manifestado por meio do
governo espiritual do céu sobre o coração dos crentes e um dia será
estabelecido num reino terreno literal.
2ª SIMPLICIDADE
Mateus 3:4 “E este João tinha as
suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e
alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. Roupas prática e duradouras, mas longe de serem confortáveis
ou comuns entre o povo João evoca a imagem de Elias e os israelitas esperavam
Elias antes do Dia do Senhor na verdade João Batista ele se identificava com os
pobres assim como os profetas como ele antecessores gafanhotos era uma alimento
permitido pela a lei Levíticos 11.21,22 você
encontra quatro tipos de insetos que podem ser comidos os beduínos os cozinham
e comem até os dias de hoje.
3ª ERA OUSADO
Mateus 3:7 “E, vendo ele muitos dos
fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” Veja a coragem com que falava João Batista para os
que vinham observar os fariseus era uma seita de mais ou menos 6.000 membros
legalista dos Judeus cerimoniais da lei seu nome significa “separados”. Os saduceus eram conhecidos pela sua negação das
coisas sobrenaturais. Eles não criam na ressureição dos mortos e nem na existência
dos anjos. A pregação de João Batista ecoava o tema familiar do AT da prometida
ira a Dia do Senhor. Essa deve ter sido uma repreensão particularmente ofensiva
para os lideres judaicos, os quais imaginavam que a ira divina estava reservada
apenas para os nãos Judeus.
4ª FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO.
Mateus 3:8 “Produzi, pois, frutos
dignos de arrependimento”
A simbologia do batismo de João provavelmente tinha
suas raízes nos rituais de purificação do AT levíticos 15.13. O batismo já era
administrado havia muito aos gentios prosélitos que iam para o judaísmo. Assim,
o batismo de João simbolizava o arrependimento de maneira dramática e poderosa.
Os judeus que aceitavam o batismo de João admitiam que estavam agindo como
gentios e precisavam tornar-se povo de Deus de maneira genuína, interiormente (
uma decisão surpreendente, dado que odiavam os gentios).
O Arrependimento em si não é uma obra,
mas as obras são seu fruto inevitável. Arrependimento significa afastar-se do
pecado, e fé significa voltar-se para Deus. São lados opostos da moeda. É por
isso que ambos estão ligados à conversão. Perceba que as obras que João exigia
ver eram frutos de arrependimento. Mas o arrependimento em si não é uma obra,
do mesmo modo como a fé também não é.
Mateus 3:9 “E não presumais, de vós
mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas
pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão”.
Eles
acreditavam que o simples fato de serem descendentes de Abraão, membros da raça
escolhida de Deus, dava-lhes segurança em termos espirituais. Mas verdadeiros descendentes
de Abraão são aqueles compartilham de sua fé “sabei, pois, que os da fé é que
são filhos de Abraão”.
Conclusão
Será que caminhamos num rumo certo das
mesmas características que o profeta João Batista deixou para nós, estamos pregando
o arrependimento, vivendo na
simplicidade nos identificando com povo a necessidade que eles esperam ter de
pessoas que vivam o evangelho da salvação, somos realmente ousados em dizer
duramente a verdade quem está pecando o quem precisa ouvir essa verdade ou
estamos nos acovardando diante da posição que as pessoas se encontram. Estamos
produzindo frutos dignos de arrependimento de nossa fé?
Ev. Leandro Ricardo Ribeiro Dos Santos Souza
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